A pandemia do novo coronavírus mudou a realidade de estudantes e servidores de instituições públicas e particulares de ensino. Em Minas Gerais, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciou, nesta quinta-feira (28), um levantamento para entender as condições de acesso à internet de estudantes, professores e técnico-administrativos da instituição.
O objetivo da iniciativa é entender a realidade digital do público durante a pandemia para traçar ações que poderão ser realizadas durante e após a pandemia.
Estudantes e a comunidade acadêmica podem responder ao formulário por meio da internet, na plataforma de gestão da instituição, o Siga. A UFJF preparou equipes remotas para realizar contatos por telefone e correspondência. O documento ficará disponível até o dia 11 de junho.
O preenchimento do formulário leva em torno de cinco minutos, dependendo da conexão e do volume de tráfego. No caso de falha de conexão durante a operação, é possível retornar clicando em “alterar inscrição”. Dessa forma, o formulário pode ser retomado do ponto em que parou.
O documento dividiu as perguntas de acordo com o segmento de público e por temática. O acesso à internet, recursos digitais, condições socioeconômicas e de saúde são algumas questões contidas no levantamento.
Segundo a universidade, existe uma necessidade de avaliar as novas possibilidades de modelos de educação diante do cenário de incertezas. O resultado do levantamento será utilizado para definir estratégias de enfrentamento pedagógico e administrativo. Para isso, a participação de todos os estudantes, professores e servidores é essencial.
A Central de Atendimento está responsável por tirar dúvidas da comunidade acadêmica pelo e-mail faleconosco@ufjf.edu.br ou pelo WhatsApp (32) 2102-3911.
Em abril deste ano, o Instituto Península lançou a pesquisa “Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus (Covid-19) no Brasil”. A ideia do levantamento foi dar apoio aos mais de 2,2 milhões de docentes brasileiros neste momento, e entender como eles estão se organizando e o que sentem em frente às mudanças no processo de ensino-aprendizagem.
Foram 2.400 respondentes da pesquisa, incluindo professores da educação básica de todo o país, das redes privada e pública, e de diferentes modalidades como a EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Um dos dados revela que mais de 70% dos docentes precisaram mudar muito ou totalmente suas rotinas pessoais e profissionais durante a pandemia.