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Pandemia: nova variante da Ômicron é detectada pelo Butantan

O Instituto Butantan detectou uma variante BN.1 da ômicron pela primeira vez no país, preocupando as autoridades sanitárias. O paciente infectado pelo vírus é do estado de São Paulo. Ele tem aparecido principalmente em países como os Estados Unidos, Austrália e em algumas regiões da Europa.

A sublinhagem BN.1 variante da omicron do coronavírus foi coletada no dia 27 de outubro em uma mulher de 38 anos de idade, residente da cidade de São Paulo. De acordo com o Butantan, ela apareceu pela primeira vez na ìndia, no dia 28 de julho deste ano, dentro das linhagens do SARS-CoV-2.

De acordo com estudos relacionados, esta nova linhagem do Omicron tem tido uma maior incidência em países como os Estados Unidos, com 16% de todas as amostras, Reino Unido com 15%, Áustria com 14%, Austrália com 14% e Índia com 11% dos casos encontrados no mundo.

Os especialistas do Butantan afirmam que a nova variante não deve gerar uma grande preocupação, visto que não deve causar um grande impacto. Vale observar que ela não é monitorada pela Organização Mundial da Saúde(OMS). Eles ressaltaram que há outras variantes encontradas em São Paulo.

Medicamentos disponíveis

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do Remdevisir de uso pediátrico contra a covid-19 nesta última segunda-feira (22/11). Ademais, o Diário Oficial da União irá publicar a ampliação do uso do remédio. Bebês e crianças a partir de 28 dias poderão utilizar o medicamento.

Elas devem ter um peso superior a 3 Kg, apresentar um quadro de pneumonia, necessitando de uma administração suplementar de oxigênio. Topdavia, as crianças com menos de 40 Kg também deverão receber o remédio, principalmente aquelas com risco de desenvolver uma forma mais grave da doença.

A Anvisa também aprovou a utilização do Paxlovid para adultos, como tratamento para a covid-19. Aliás, ele será disponibilizado em hospitais particulares e em farmácias, com prescrição médica. Desse modo, o medicamento irá para o mercado privado, com bula em português e espanhol.

De acordo com a agência, os fabricantes do Paxlovid deverão priorizar o medicamento para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o país. A validade do medicamento também foi ampliada de 12 meses para 18 meses.

Como funciona o Paxlovid

A Anvisa anunciou que para utilizar o medicamento Paxlovid é preciso ter uma prescrição médica. Ele estará disponível nas farmácias em todo o território nacional. O farmacêutico deverá orientar o paciente sobre o uso correto do medicamento. Ele é um remédio antiviral, que tem como objetivo reduzir a ação do vírus.

O Paxlovid consegue impedir a evolução da doença sendo necessário a sua aplicação nos primeiros momentos, logo depois do diagnóstico. Ele deve ser administrado entre o primeiro e os cinco dias após a infecção e do aparecimento dos sintomas relacionados a covid-19.

Isso se deve ao fato de que os medicamentos antivirais estão relacionados a uma atuação sobre grandes quantidades do vírus presentes no organismo do paciente, com uma alta carga viral. Vale observar que o Paxlovid é composto de dois comprimidos, o Nirmatrelvir e o Ritonavir.

A indicação do medicamento é para pacientes contaminados pela covid-19 que não necessitam de oxigênio suplementar com um risco maior de agravamento da doença. Seu uso deve ser, basicamente, por pessoas ainda não vacinadas, idosos, ou imunossuprimidos. Sua ingestão deve se rfeita duas vezes ao dia, durante cinco dias seguidos.

Covid-19

A Anvisa afirmou em nota que é preciso aplicar o Paxlovid rapidamente, após o diagnóstico da covid-19 e pela sua variante Ômicron. A OMS vem recomendando a medicação desde abril, em busca de uma redução da gravidade dos casos relacionados à doença, em todo o mundo.

 Os Estados Unidos, Europa, Canadá, China, Austrália, Japão, México e Brasil já autorizaram o medicamento. No país, o uso emergencial do remédio foi instituído ainda em março de 2022. Vale observar que pessoas com insuficiência renal grave não devem utilizar o medicamento. 

De acordo com a Anvisa, mulheres grávidas não devem utilizar o remédio. A agência também diz que deve-se evitar a graviedez enquanto se utiliza o Paxlovid para o combate aos sintomas do vírus da covid-19, por até sete dias consecutivos depois de tomar o medicamento.