A exposição aos raios solares, principalmente no verão, é muito relacionada com os riscos de doenças como insolação, câncer de pele, entre outras consequências danosas à saúde, entretanto, vale destacar, que quando feita no horário correto, ela é essencial para a saúde do organismo.
Isso porque a luz do sol estimula a produção de vitamina D, substância que provoca diversos benefícios, tanto físicos, quanto mentais à saúde do corpo humano.
De acordo om especialistas, o sol é responsável por até 90% da vitamina D, que o organismo humano possui. Para que o organismo continue produzindo vitamina D na quantidade necessária, é recomendado tomar sol, sem filtro solar e expondo a maior quantidade de partes do corpo, por pelo menos 20 minutos ao dia.
Visto a necessidade da ausência do protetor solar para que os raios atinjam o organismo, e logo, os riscos dos raios UVB à pele, o ideal é que esta prática seja feita em horários específicos, como por exemplo, no início da manhã ou final de tarde.
Os horários de pico do sol, entre as 11 às 17 horas, apesar de garantir mais concentração da vitamina, devem ser evitados, pois incidem também em agravações da saúde como o melanoma.
Além do sol, há outras fontes dessa vitamina, que podem ser adquiridas, por meio da ingestão de determinados alimentos, assim como através de uma suplementação específica.
Na nutrição, a vitamina D pode ser adquirida através dos seguintes alimentos:
Apesar de estes alimentos possuírem a vitamina D, é importante ressaltar, que a quantidade que o organismo absorve após a ingestão, acaba sendo baixa, portanto, é essencial complementá-la, seja com o banho de sol, como também através da suplementação.
A suplementação com vitamina D, geralmente está associada à deficiência do hormônio no organismo, como também, durante tratamento de inúmeras doenças. Ela deve concentrar de 600 a 2000UI/dia.
Este hormônio esteroide lipossolúvel pode controlar cerca de 270 genes, como por exemplo, células do sistema cardiovascular.
Diante disto, traz como benefícios uma melhora no sistema imunológico, garantindo mais qualidade respiratória e disposição.
Além disso, a ausência de vitamina D pode desencadear transtornos emocionais, como a depressão.
Um estudo do publicado no Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine confirmou que a falta de vitamina D pode aumentar em até 75% o risco de depressão em pessoas mais velhas.
Outras doenças como osteoporose, câncer, gripes, esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e problemas cardíacos, também podem estar associados à falta desse hormônio no organismo.
Em mulheres grávidas, a ausência da vitamina D pode provocar consequências como aborto, pré-eclâmpsia e até o autismo do bebê.
Para detectar a baixa presença da vitamina D no organismo, fique alerta aos seguintes sinais:
Vale destacar, que antes mesmo de sentir os primeiros sintomas, é indicado realizar regularmente hemogramas, a fim de medir a taxa do hormônio no organismo. Caso necessário, o médico pode recomendar a suplementação ou a exposição solar, respeitando os horários adequados.