Dicas - Concursos Públicos

Orações subordinadas substantivas

Aprenda o que é e quais são as orações subordinadas substantivas.

Se você tem dificuldade para classificar as orações subordinadas substantivas, está no lugar certo. Pois, neste texto, você aprenderá o que é e quais os tipos de subordinadas substantivas existem.

Orações subordinadas

Orações subordinadas são orações dependentes de outra oração, que chamamos de oração principal. Isso quer dizer que a oração subordinada estará sempre relacionada à outra.

Essa relação se dá pela menos de três formas: substantiva, adjetiva ou adverbial.

Tipos de orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas exercem funções sintáticas próprias dos substantivos em relação à oração principal.

Existem seis tipos de subordinadas substantivas, são eles:

  • Subjetiva: exerce a função de sujeito da oração principal.

Ex.: É verdade que me atrasei ontem.

Perceba que a oração principal (É verdade) não possui um sujeito. Nesse caso, quem está exercendo a função de sujeito é oração “que me atrasei ontem”.

  • Objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal.

Ex.: Ela sabia que eu viria esta manhã.

Aqui, a oração principal é “Ela sabia”. Observe que o verbo saber exige um complemento e que esse complemento é outra oração, pois possui verbo. O que ela sabia? “que eu viria esta manhã” será, portanto, objeto direto da forma verbal “sabia”.

  • Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal.

Ex.: Pedro, Preciso de que você me ajude.

“Pedro, Preciso” é a oração principal, que possui um verbo transitivo indireto (preciso). Contudo, o objeto desse verbo é outra oração: “de que você me ajude”, que, portanto, será uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Predicativa: exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal.

Ex.: Meu receio era que eu não terminasse a tempo.

Note que a oração principal (Meu receio era) possui um sujeito (meu receio) e um verbo de ligação (era). Logo, se temos um verbo de ligação, teremos um predicativo do sujeito também. Nesse caso, quem exerce essa função é uma oração (que não eu não terminasse a tempo).

  • Completiva nominal: exerce a função de complemento nominal de um nome presente na oração principal.

Ex.: Tenho receio de que eu não termine a tempo.

Observe que “receio” é um substantivo abstrato e que o seu complemento é formado por uma oração, pois possui verbo. Portanto, “de que eu não termine a tempo” será o complemento nominal de “receio”, termo presente na oração principal.

  • Apositiva: exerce a função de aposto em relação à oração principal.

Ex.: Meu receio era apenas um: que eu não terminasse a tempo.

Perceba que a oração subordinada complementa a principal explicando-a (função própria do aposto). Logo, “que eu não terminasse a tempo” é aposto da oração principal, sendo classificado como oração subordinada substantiva apositiva.

 

Gostou do texto? Deixe seu comentário e faça-nos sugestões sobre as dúvidas que você tem referentes ao uso da língua portuguesa.