Você sabia que é possível que pessoas com nome sujo se beneficiem ao aderirem ao Open Banking? Aderir a medida não deve alterar os dados no birôs de crédito (que apontam dívidas e que seu nome está sujo), mas podem ajudar na medida que serão mais informações.
“O open banking oferece mais uma camada de informações que as instituições financeiras vão ter para analisar aquele cliente. Ele traz a oportunidade de olhar a capacidade financeira da pessoa como um todo. Ela pode estar com o nome sujo, mas tem uma movimentação bancária satisfatória, por exemplo, para ter acesso àquele crédito que solicita”, apontou Leonardo Enrique, head de open banking da Serasa Experian, em entrevista ao G1.
Por isso, é importante que você avalie se vale a pena aderir no seu caso, principalmente se você tiver o nome sujo e precisar de um crédito ou financiamento.
Outro especialista ouvido pelo G1, que acredita que a relação é positiva é Rogério Cardozo, diretor executivo da Simplic – que atua com oferta de crédito no Brasil.
“Eu não vejo o open banking impactando negativamente a situação de quem nem nome sujo. Ao contrário, o que eu vejo é valor agregado com acesso às informações transacionais do consumidor, já que as instituições poderão consultar desde o extrato bancário à movimentação do cartão de crédito dele”, diz.
Importante você ficar atento também as novas regras do score do Serasa, independente das suas dívidas anteriores, o seu histórico de pagamento recente pode fazer toda a diferença entenda aqui.
Em tradução livre, Open Banking significa “banco aberto” ou “sistema bancário aberto”. Em outras palavras, significa que os seus dados não serão somente posse de um único banco.
Ou seja, seus dados e histórico bancário poderá ser compartilhado entre os bancos. Para isso, será necessária a autorização pelo responsável da conta.
Essa funcionalidade promete entregar serviços financeiros personalizados, independente se você tiver conta no banco que deseja a contratação de algum serviço financeiro.
Isso seria possível porque o banco A, receberia informações do banco B, a qual a pessoa tem conta e poderia entregar um serviço de acordo com o perfil do cliente.
Não. Os bancos tradicionais como Santander, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco serão obrigados a aderir ao Open Banking. Já outras instituições financeiras tem liberdade de escolha, como o Nubank, que é uma fintechs.
O Open Banking será monitorado pelo Banco Central. Entre os atribuições do banco público será verificar se a legislação está sendo cumprida e punir participantes que a descumpram.
Por fim, vale destacar que todo e qualquer dado só será fornecido com a autorização do cliente.