Em tradução livre, Open Banking significa “banco aberto” ou “sistema bancário aberto”. Em outras palavras, significa que os seus dados não serão somente posse de um único banco.
Ou seja, seus dados e histórico bancário poderá ser compartilhado entre os bancos. Para isso, será necessária a autorização pelo responsável da conta.
A segunda etapa do Open Banking foi iniciada na sexta-feira (13) e permite “compartilhamento de dados cadastrais e transacionais de clientes”, de acordo com o G1. Todos os recursos, porém, só devem funcionar a partir de 15 de dezembro de 2021.
Mas como deve funcionar esta autorização do Open Banking? Veja alguns pontos abaixo*:
*As informações são do G1.
Essa funcionalidade promete entregar serviços financeiros personalizados, independente se você tiver conta no banco que deseja a contratação de algum serviço financeiro.
Isso seria possível porque o banco A, receberia informações do banco B, a qual a pessoa tem conta e poderia entregar um serviço de acordo com o perfil do cliente.
A funcionalidade promete também aumentar a competitividade entre os bancos, na hora de atrair cliente e oferecer linhas de crédito.
Sistemas similares já funcionam no Reino Unido desde 2008. A Austrália e outros países, como o EUA, também estudam aderir à medida.
Neste caso, cada país deve definir sua legislação e estruturas para que isso aconteça. Levando em consideração que cada país possui seu mercado financeiro diferenciado entre si.
Não. Os bancos tradicionais como Santander, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco serão obrigados a aderir ao Open Banking. Já outras instituições financeiras tem liberdade de escolha, como o Nubank, que é uma fintechs.
O Open Banking será monitorado pelo Banco Central. Entre os atribuições do banco público será verificar se a legislação está sendo cumprida e punir participantes que a descumpram.
Por fim, vale destacar que todo e qualquer dado só será fornecido com a autorização do cliente.