Informações recentemente divulgadas nas redes sociais sugerem que as transferências realizadas por pessoas físicas através do Pix estariam sujeitas a taxação a partir do último domingo (7).
No entanto, tais alegações são infundadas e falsas, conforme afirmou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante uma sessão no Senado Federal.
Campos Neto destacou que o BC tem solicitado maior rigor aos bancos na abertura de novas contas, visando evitar a criação de “contas laranjas” e, assim, combater possíveis fraudes e golpes relacionados ao uso do sistema de pagamento instantâneo. Ele ressaltou que, no entanto, não haverá taxação sobre essas transações.
É fundamental ressaltar que, embora o Pix seja gratuito para pessoas físicas, as instituições bancárias têm autonomia para definir suas políticas de tarifas para transações envolvendo pessoas jurídicas. Portanto, é essencial que os usuários verifiquem junto aos seus bancos as condições estabelecidas para esse serviço.
Apesar dos boatos disseminados, o Banco Central reiterou que a gratuidade do Pix para pessoas físicas permanece assegurada. Essa afirmação reforça o compromisso do BC em manter isentos os custos do uso do Pix para o público em geral, facilitando as transações financeiras e democratizando o acesso aos serviços bancários.
O Pix conquistou grande popularidade no Brasil como método de pagamento, sendo amplamente adotado devido à sua agilidade, praticidade e, principalmente, gratuidade. Contudo, surgiu uma incerteza em 2023: o Banco Central planeja começar a cobrar por transferências via Pix?
Segundo dados da Febraban, o Pix superou outros meios de pagamento em popularidade no Brasil no ano de 2022, impulsionado pela sua simplicidade e pela capacidade de realizar transferências instantâneas a qualquer hora do dia. Além disso, a ausência de taxas para pessoas físicas tem sido um atrativo significativo para os usuários.
Quanto às tarifas do Pix em 2024, embora geralmente seja gratuito para pessoas físicas, podem existir situações em que tarifas sejam aplicadas. De acordo com as diretrizes do Banco Central, os custos podem incidir sobre pessoas físicas nas seguintes circunstâncias:
-Recebimento de recursos para compras específicas.
-Envio de recursos, para saque ou troco, a partir da 9ª transação mensal.
-É importante ressaltar que cada instituição financeira pode estabelecer sua própria política de tarifação, sendo essencial verificar as condições específicas em seu banco.
Apesar das especulações sobre a possível cobrança pelo uso do Pix, o Banco Central reiterou várias vezes que o serviço continuará gratuito para pessoas físicas, exceto nas situações mencionadas anteriormente. Em outras palavras, não há necessidade de preocupação com taxas adicionais pelo uso do Pix.
-Agilidade: Transferências instantâneas permitem recebimento e envio de dinheiro em questão de segundos.
-Disponibilidade: Funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, possibilitando transações a qualquer momento.
-Gratuidade: Em grande parte das operações entre pessoas físicas, não há cobrança de tarifas.
-Versatilidade: Além de transferências entre pessoas, o Pix pode ser utilizado para pagar contas, realizar compras, recarregar celulares e até mesmo receber salários.
Essas vantagens tornam o Pix uma alternativa prática e econômica para os brasileiros, simplificando a transferência de dinheiro e eliminando a necessidade de métodos mais lentos, como TED e DOC.