O que fazer se o pagamento do ‘Mães de Pernambuco’ não cair na conta: passo a passo

Imagine a expectativa de receber o benefício do Mães de Pernambuco e, na data prevista, o valor simplesmente não aparece na conta.

Esse pode ser um momento de ansiedade para muitas mães e responsáveis, principalmente diante de contas para pagar ou compromissos dependentes disso.

O programa, que visa ajudar famílias em vulnerabilidade com repasse mensal de R$ 300,00, é fundamental na rotina de milhares de lares de Pernambuco.

Entender como proceder nesta situação evita desgaste, reduz a preocupação e pode acelerar o acesso ao valor. Esse passo a passo traz respostas diretas, alternativas para checar informação, canais oficiais de atendimento, e mostra o que você pode fazer imediatamente caso o pagamento do Mães de Pernambuco não seja creditado como deveria.

Como funciona o pagamento do benefício

O benefício do programa é pago todo mês, no quinto dia útil, diretamente em uma conta Poupança Social Digital aberta pela Caixa Econômica Federal.

A recomendação é que as beneficiárias movimentem esse valor pelo aplicativo CAIXA Tem, podendo também realizar saques em lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui e terminais de autoatendimento, usando o Cartão do Programa.

Passo a passo: O que fazer se o pagamento não cair na conta

Se o valor não aparecer na conta na data prevista, siga este roteiro para evitar atrasos e esclarecer dúvidas:

1. Confirme o calendário de pagamentos

Acesse as datas atualizadas no site Mães de Pernambuco. Fique atenta para imprevistos em feriados, finais de semana ou alterações comunicadas oficialmente.

2. Verifique seus dados e situação cadastral

Para receber, é indispensável:

• Ter cadastro atualizado no Bolsa Família.
• Ser gestante, mãe ou responsável por criança até 6 anos.
• Não possuir renda formal.

Qualquer inconsistência pode suspender o benefício. Consulte e atualize seus dados pelo aplicativo CAIXA Tem ou diretamente no CRAS do seu município.

3. Confira o extrato no CAIXA Tem

Abra o aplicativo CAIXA Tem, faça login com o CPF e senha cadastrados, e acesse o extrato para conferir se houve depósito. Às vezes, o valor é creditado com identificação diferente (“Benefício Social” ou similar).

4. Observe se há bloqueios ou exigência de atualização de cadastro

Bloqueios podem ocorrer caso o governo identifique falta de atualização cadastral, informações divergentes ou fim do critério para recebimento. O aplicativo CAIXA Tem indicará se há alguma pendência.

5. Utilize os canais oficiais de atendimento

• Site do Mães de Pernambuco: informações e esclarecimento de dúvidas.
• E-mail: ouvidoria@sas.gov.pe.br
• Telefone: 0800 081 4421 (Governo de Pernambuco)
• Central CAIXA: 111, opção 5
• Atendimento presencial: CRAS, agências e lotéricas.

Documentos como RG, CPF, comprovante de residência e de vínculo com o Bolsa Família podem ser solicitados no atendimento presencial.

6. Regras para quem teve o benefício suspenso

Se você não atende mais algum critério (deixou de ser responsável familiar, tem vínculo formal de emprego, etc), o pagamento é interrompido. Caso considere que houve engano, solicite a averiguação no CRAS ou pelos canais oficiais.

Possíveis motivos do não pagamento

• Cadastro desatualizado no Bolsa Família.
• Informações divergentes entre CRAS, Bolsa Família e CAIXA.
• Inconsistências nos dados bancários.
• Situação socioeconômica alterada (emprego formal, renda acima do limite, etc).
• Falta de confirmação de interesse pelo Mães de Pernambuco.

O que fazer se o problema persistir

Reclamação formal

Se já conferiu calendário, extrato, dados e não existe pendência, faça uma reclamação formal usando:

• Ouvidoria do Estado: ouvidoria@sas.gov.pe.br
• Telefone 0800 081 4421 — registre o protocolo de atendimento

Tenha em mãos documentos e informações comprovando a regularidade do seu cadastro.

Direitos da beneficiária

Você tem direito de ser atendida, de solicitar revisão e ter informações claras sobre o motivo do não pagamento. O benefício é garantido para quem preenche todos os requisitos descritos pela lei estadual vigente.

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