O Plano Marshall foi um importante plano de reconstrução da Europa realizado e idealizado pelos Estados Unidos da América.
Assim, devido à sua importância no contexto pós-Segunda Guerra Mundial, o Plano é um dos assuntos que mais aparecem em questões de diversas disciplinas de humanas nas principais provas do país, como o ENEM e os vestibulares.
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O Plano Marshall foi um programa oferecido pelos Estados Unidos para ajudar financeiramente os países europeus que tiveram suas economias afetadas e prejudicadas após a Segunda Guerra Mundial. A intenção era dar condições aos países prejudicados para fortalecer suas economias e garantir a estabilidade social e, ao mesmo tempo, fortificar as relações desses com os EUA.
Igualmente, o Plano Marshall foi parte da Doutrina Truman. Esse era o nome que a política externa dos Estados Unidos a partir de 1947 recebia. Durante quatro anos, de 1948 até 1951, dezessete países receberam ajuda desse plano.
A Segunda Guerra Mundial destruiu parques industriais inteiros. Além disso, os saldos de mortos em guerra, os gastos exacerbados e a inutilização de solos afetou a capacidade de produção na Europa. A produção agrícola nos anos de 1945 e 1946 em alguns países caiu 50%.
Antes da Segunda Guerra, a Europa exportava para o mundo todo produtos industrializados e comprava muito daqueles que eram não industrializados. Porém, esse sistema praticamente se extinguiu no contexto pós-guerra.
No ano de 1947, no Congresso dos Estados Unidos, o presidente Harry Truman realizou um importante discurso. Nele, Truman apontou a importância de alterar a política externa para, principalmente, intervir na situação política e econômica da Europa pós-guerra. Esse discurso foi considerado como o marco inicial do Plano Marshall.
Assim, em junho de 1947, o secretário de Estado George Marshall ofereceu ajuda dos Estados Unidos para a recuperação da economia europeia. O continente aceitou a ajuda: dezessete países receberam auxílio financeiro com recursos do Plano Marshall até 1951.
Porém, a União Soviética recusou o auxílio e determinou que os outros países do bloco comunista também deveriam recusar.
A economia de diversos países cresceu durante a vigência do plano. A França cresceu em média 6% ao ano, a Itália 7%, a Alemanha mais de 12% e o Reino Unido aproximadamente 3%.
Ao final do Plano, a renda per capita dos países auxiliados era 10% maior do que aquela antes da Segunda Guerra Mundial.