Você tem alguma moeda de 1 real das Olimpíadas do Rio de Janeiro? Essas peças foram lançadas na década passada pelo Banco Central (BC) com o objetivo de homenagear a edição olímpica que foi realizada no Brasil.
O que a grande maioria das pessoas ainda não sabe é que ao menos uma parte das moedas de 1 real das Olimpíadas pode ser vendida por muito dinheiro no final das contas. E mais: o fato é que elas ainda podem ser encontradas em trocados no comércio, por exemplo.
Mas é importante lembrar que nem todas as moedas de 1 real das Olimpíadas podem ser consideradas valiosas. Por isso, a dica é prestar atenção aos detalhes para entender se a peça que você tem em mãos pode ser vendida por um bom dinheiro no final das contas.
Se comparadas com as moedas de 1 real tradicionais, é natural imaginar que as peças de 1 real das Olimpíadas sejam mais raras. Afinal de contas, esses exemplares partiram de uma tiragem notadamente menor.
Para ajudar no processo de identificação das moedas de 1 real das Olimpíadas, listamos abaixo um grupo com as principais características desses exemplares, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram realizados em agosto daquele ano na cidade do Rio de Janeiro. Aquela foi a primeira vez que uma edição olímpica foi realizada na América do Sul. Quase todas os países do mundo enviaram atletas aos jogos em questão.
Naquela ocasião, o evento foi realizado em um contexto de grande ebulição política no país, já que a então presidente Dilma Rousseff (PT) foi retirada do cargo de chefe do executivo apenas alguns dias antes dos Jogos. Quem abriu a Cerimônia de Abertura foi o seu vice-presidente, Michel Temer, que tinha acabado de assumir o poder.
Antes de toda esta polêmica, o Banco Central (BC) decidiu lançar as moedas comemorativas, que viraram uma espécie de febre entre os colecionadores. A cada ano que passa, os exemplares se tornam mais raros, e já podem ser vendidos por um alto valor quase dez anos depois da realização dos Jogos.
Como dito, uma moeda de 1 real das Olimpíadas pode ser vendida por mais de R$ 400. E em alguns casos, é possível que você consiga vender uma peça por quase R$ 1 mil.
Mas para que isso aconteça, é preciso que a peça conte com uma característica específica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.
Na imagem abaixo, você poderá notar que os valores das moedas de 1 real das Olimpíadas que contam com o inverso invertido podem variar a depender da modalidade, ou do mascote que está representado no exemplar.
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.