O Antissemitismo Nazista é um tópico que aparece com uma grande frequência nas mais variadas provas de história geral do Brasil.
Questões sobre esse assunto, muitas vezes relacionadas com a Segunda Guerra Mundial, aparecem muito nos principais vestibulares do país.
Assim, é fundamental que você domine as principais características do Antissemitismo Nazista e suas consequências para garantir um bom desempenho em suas provas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas dizimaram aproximadamente milhões de pessoas. Entre eles estavam ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes mentais e físicos e opositores políticos. No entanto, o grupo que mais foi afetado e perseguido nesse período foi aquele dos judeus. O grupo prefere chamar esse momento de Shoah, que significa catástrofe em hebraico.
O antissemitismo, aversão aos judeus, estava presente na Alemanha antes mesmo da ascensão nazista. Porém, a partir do século XIX, a ideologia passa a se difundir com maior força, fato que será aproveitado pelos nazistas.
O partido nazista possuía o antissemitismo como prática necessária para a construção de uma nova Alemanha, afirmando que nenhum judeu poderia ser considerado cidadão alemão.
O partido nazista partia do pressuposto de que a raça alemã era superior as demais e que os judeus seriam os responsáveis pelos males que a sociedade alemã enfrentava no início do século XX. Os grupos de judeus foram considerados culpados até mesmo pela derrota alemã na Primeira Guerra Mundial.
No início do século XX, a Alemanha enfrentava uma terrível crise econômica, acompanhada de altíssimas taxas de desemprego. Os alemães acreditavam que a situação em que eles se encontravam havia sido criada pelo Tratado de Versalhes: o documento, assinado pelos países participantes da Primeira Guerra Mundial após o fim do conflito, consolidava uma série de restrições e humilhações aos alemães.
Dessa maneira, pode-se afirmar que o povo alemão se sentia humilhado e deseja vingança desde o ano de 1919, quando o Tratado foi Assinado.
Existia também, na sociedade alemã da época, o medo de que a ideologia socialista dominasse o país, uma vez que o advento da Revolução Russa era ainda muito recente (1917).
Assim, quando Adolf Hitler assume o cargo de Chanceler, no ano de 1933, o Partido Nazista encontra o cenário perfeito para aplicar as suas ideologias, especialmente aquelas que se referem ao antissemitismo.
Quando o presidente alemão morre e Hitler se torna o Fuhrer, único chefe de Estado, da Alemanha, em 1934, diversas leis antissemitas passam a ser aprovadas.
Entre elas estava a Lei para Restauração do Serviço Público Funcional , que proibia que os judeus atuassem em cargos públicos. Nesse mesmo direcionamento, leis que proibiam a prática de algumas profissões por judeus foram sancionadas.
A violência do antissemitismo na Alemanha piorava a cada dia. Em 1935, as Leis de Nuremberg foram aprovadas e reforçavam ainda mais a ideia do antissemitismo, impedindo que judeus se casassem com os considerados “arianos”.
Porém, historiadores afirmam que o antissemitismo teria se consolidado definitivamente no país no ano de 1938, quando ocorre a chamada Noite dos Cristais. Nessa noite, nazistas e apoiadores do Partido Nazista quebraram diversas lojas que pertenciam aos judeus, além de atacar diversos indivíduos nas ruas.
O ato final do antissemitismo nazista e que levou ao holocausto ficou conhecido como Solução Final.
A Solução Final esquematizou, no ano de 1941, o extermínio de milhões de judeus por fuzilamento e morte nas câmaras de gás dos campos de concentração.
Ao todo, estima-se que mais de 6 milhões de judeus tenham sido mortas nos campos de concentração criados pelo partido nazista. Ao final da guerra, os prisioneiros que ainda estavam vivos nos campos foram libertados pelos Aliados (principalmente EUA e URSS) e os responsáveis pela Shoah foram julgados pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberg.