As principais instituições financeiras, como, por exemplo, o Nubank, Banco Inter, C6 Bank e Credicard, já contam uma política de cancelamento automático de cartões de crédito diante algumas ações que levam este resultado. Em muitos casos, até mesmo as respostas de possíveis questionamentos já estão prontas.
Antes de mais nada, é importante destacar que os bancos, ao perceberem inatividade da conta durante 12 meses, já acionam o cancelamento automático. A falta de depósitos, transferências, criação de boletos e outras transações podem indicar a inatividade da conta.
Outra situação que pode ocasionar o cancelamento é o CPF negativado. Além disso, a falta de atualização dos dados do cliente dentro do prazo estabelecido pela fintech, se estiverem errados, pode acarretar no fechamento da conta.
No caso de movimentações suspeitas na conta, como fraudes, o cancelamento não é instantâneo. O banco digital primeiramente entra em contato com o correntista para tirar as dúvidas. Por fim, outro aspecto que pode cancelar a conta, é falta de cumprimento das regras estabelecidas pelo termo de uso.
Contudo, para que o cancelamento automático da conta não ocorra, é necessário sempre estar movimentando e fazendo transações, além de ter as faturas mensais pagas em dias. É bastante aconselhável que o cartão seja o mais usado para compras, para o percentual de atividade se mantenha ativo.
De acordo com uma matéria publicada pelo UOL, especialistas acreditam que o PIX deve eliminar a necessidade de um serviço “intermediário” como os cartões de débito ou crédito, tanto para quem paga quanto para aqueles que recebem. Isso significa que o método de pagamentos do Banco Central do Brasil acaba sendo uma “ameaça” para o setor dos meios de pagamento.
Apesar do sistema de pagamentos instantâneos PIX ter movimentado o setor de pagamentos, até o momento as grandes empresas não têm realizado grandes mudanças nos serviços oferecidos. Para Edson Santos, especialista no assunto, isso ocorre porque o PIX ainda enfrenta alguns desafios no comércio, de forma que os pagamentos com cartões ainda são necessários. “O Pix ainda não pegou o suficiente (no varejo). E todo mundo espera que o outro faça antes”, diz.
Até o momento, a mudança mais relevante envolvendo o PIX no setor é a possibilidade de realizar pagamentos utilizando o método de pagamentos na maquininha. Para isso, é preciso que o lojista gere um QR-Code para o cliente.”Essa é uma tentativa de se manter a maquininha viva”, explica Santos.