Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o novo reajuste no preço dos combustíveis. O presidente afirmou que esse anúncio do reajuste deve ser responsável por uma “chiadeira com razão”. Mas ele afirmou que não pode intervir na Petrobras. O presidente havia afirmado ainda que faria reunião com sua equipe econômica para decidir sobre a redução do PIS/Cofins no preço do diesel.
“Não é novidade para ninguém: está previsto um novo reajuste de combustível para os próximos dias, está previsto. Vai ser uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência sobre a Petrobras? Não”, disse Bolsonaro.
A Petrobras havia anunciado aumento nos preços médios de venda para as distribuidoras da gasolina e GLP, gás de cozinha. O preço médio de venda da gasolina em refinarias tornará a ser de R$ 2,25 por litro, representando aumento médio de R$ 0,17 por litro. O preço médio do diesel começará a ser de R$ 2,24 por livro, representando aumento médio de R$ 0,13 por litro.
Essa é a terceira alta de 2021 nos preços da gasolina e a segunda alta de 2021 no preço do litro do diesel. Desde o início deste ano, a Petrobras já aumentou o preço da gasolina em 22%. Em dezembro de 2020, o valor do litro era de R$ 1,84. No período, o diesel teve crescimento de 10,9%. Com os novos valores, o litro da gasolina ficou mais caro que o do diesel.
Daí o cara fala ‘você é presidente do quê?’ Ô, cara. Vocês votaram em mim e tem um monte de lei aí. Ou cumpre a lei ou vou ser ditador. E para ser ditador vira uma bagunça o negócio e ninguém quer ser ditador e… isso não passa pela cabeça da gente”, alegou Bolsonaro.