Neste mês de setembro, a Caixa Econômica Federal continua realizando os pagamentos do novo Bolsa Família, um programa essencial de transferência de renda do Governo Federal. Com algumas mudanças, o novo Bolsa Família busca atender às necessidades das famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.
Nesta terça-feira, dia 19 de setembro, a Caixa Econômica Federal está realizando o pagamento da parcela de setembro do novo Bolsa Família. Assim, contemplando os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2.
Contudo, vale ressaltar que, independentemente do dígito do NIS, os beneficiários de 97 municípios do Rio Grande do Sul, receberam o valor de setembro de forma unificada na segunda-feira, dia 18. Visto que foram afetados pelas recentes chuvas.
Uma das grandes novidades do novo Bolsa Família é a adição de R$ 50 para famílias que têm gestantes e filhos de 7 a 18 anos. Esta é a quarta parcela consecutiva em que esse adicional é pago, aumentando o suporte para as famílias que mais necessitam.
Desde março, o programa já oferece um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Com isso, o valor total do benefício pode chegar a R$ 900 para aquelas famílias que se encaixam nos critérios para receber ambos os adicionais.
O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600, mas com a inclusão dos novos adicionais, o valor médio do benefício aumenta significativamente, alcançando a média de R$ 686,89. Esse incremento no auxílio é uma forma de proporcionar um apoio mais robusto às famílias em situação de vulnerabilidade.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) informa que, neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará aproximadamente 21,47 milhões de famílias, com um gasto estimado de R$ 14,58 bilhões. Essa expansão visa atender um maior número de pessoas em situação de vulnerabilidade financeira.
Desde julho, passou a vigorar a unificação dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Em suma, com base nesse cruzamento de informações, cerca de 237.897 famílias foram canceladas do programa em setembro devido à renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família.
O CNIS contém um volume superior a 80 bilhões de registros administrativos que abrangem informações sobre renda. Bem como, vínculos empregatícios formais e benefícios previdenciários e assistenciais fornecidos pelo INSS.
Por outro lado, outras 550 mil famílias foram incluídas no programa neste mês, graças à política de busca ativa, que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 2,15 milhões de cadastros foram incorporados ao programa.
Cerca de 2 milhões de famílias estão enquadradas na regra de proteção em setembro. Em resumo, esta regra, em vigor desde junho, permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem sua renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos. Assim, desde que cada membro da família receba um montante equivalente a meio salário mínimo, o benefício médio para essas famílias totaliza R$ 375,88.
Desde o início deste ano, o programa social retomou o nome de Bolsa Família. Desse modo, o valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição. Por fim, neste mês de setembro, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. O benefício é pago a cada dois meses, e o próximo pagamento está previsto para outubro.