O presidente do Congresso Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prorrogou por mais 60 dias a Medida Provisória que institui o novo Bolsa Família – o chamado Auxílio Brasil. Os valores que serão pagos não constam no texto e ainda devem ser definidos.
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A ideia inicial é de que o benefício seria pago em novembro, mas para isso acontecer é necessário indicar a fonte de renda dos valores. Duas possibilidades são a provação da PEC (Proposta de Emenda á Constituição) dos Precatórios ou então os valores da reforma tributária, com a taxação de dividendos.
O problema é que até agora as duas propostas estão no Congresso. O governo precisa correr contra o tempo para conseguir atingir o valor médio de R$ 300 do novo Bolsa Família, isso porque em 2022 alterações como está no programa são proibidas, pelo fato de ser ano eleitoral.
É esperado também que o número de beneficiários cresça, mas tudo pode ser perdido e o novo Bolsa Família ter aumento de menos de R$ 10.
As pessoas que estiverem na faixa de renda do benefício poderão contar com bônus, a depender de algumas características e requisitos da família, confira abaixo:
No momento, o Governo concentra suas atenções na criação do Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal. No entanto, não bastando a dificuldade já encontrada com o orçamento da proposta, o Consócio Nordeste enviou uma denúncia afirmando que há mais de 2,2 milhões de pessoas na fila do benefício.
De acordo com informações, o Nordeste é a mais afetada com a falta de inclusão dos cidadãos necessitados no programa social. Há meses a população aguarda o retorno do Governo Federal, que ultimamente só tem aprovado a entrada de famílias da região Sudeste do país.
Os governadores dos estados do Nordeste solicitaram uma justificativa da União em relação aos critérios de seleção para a entrada de novos contemplados no Bolsa Família. A fila hoje é maior no Nordeste, seguido por Sudeste e região Norte do país. Veja: