Nesta quarta-feira (26) a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento do novo Bolsa Família para os beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) final 7. Dessa forma, milhares de beneficiários já poderão receber a segunda parcela das bonificações do programa.
Recentemente, o Governo Federal fez a reformulação do Bolsa Família, trazendo novos benefícios para os inscritos. Assim, o programa estabeleceu a renda mínima por pessoa e por família, bem como vários acréscimos ao pagamento mensal, a depender da composição familiar.
Desde março, o programa Bolsa Família começou a aplicar a política de bônus. Assim, as famílias com crianças de até 6 anos de idade já começaram a receber o acréscimo de R$ 150 no benefício.
Além disso, no mês passado, o Governo Federal aprovou o bônus para novos integrantes. Dessa forma, as gestantes, nutrizes e pessoas que têm entre 7 e 18 anos incompletos também começaram a receber um bônus, no valor de R$ 50.
O Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) determinou a renda mínima de R$ 600 para cada família através do programa. No entanto, o valor médio do benefício passou a ser de R$ 684,17 após os novos acréscimos.
Ao todo, o programa Bolsa Família atenderá 20,9 milhões de famílias em julho, o que gera um gasto de R$ 14 bilhões aos cofres públicos.
A partir desse mês, o Bolsa Família começou a fazer o cruzamento de dados com o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Através dele, é possível saber informações sobre vínculos empregatícios, bem como renda de benefícios assistenciais do INSS.
Dessa maneira, 341 mil famílias tiveram o benefício cancelado por se encontrarem fora do limite de renda para participar do programa, que atualmente é de R$ 218 per capita.
Por outro lado, a fila de espera diminuiu com o ingresso de 300 mil famílias elegíveis ao Bolsa Família. Desde março, o programa já recebeu mais 1,3 milhões de novos beneficiários.
Outra mudança no Bolsa Família foi a criação da regra de proteção. Através dela, os beneficiários que começarem a trabalhar formalmente não serão automaticamente desligados do programa.
Assim, caso ele comece a trabalhar e melhore a sua renda, poderá continuar recebendo o equivalente a 50% do valor anterior por mais dois anos. Mas vale destacar que, para ter direito à regra de proteção, a renda per capita não pode ultrapassar meio salário mínimo (R$ 660).
Apenas em julho, o número de famílias que entraram para a regra de proteção chegou a quase 2, 2 milhões. Para este grupo, a média do benefício ficou em R$ 378,91.
No início de 2023, o maior programa de distribuição de renda do país passou por um reestruturação. A primeira mudança foi do nome do programa, que voltou a se chamar Bolsa Família.
Além disso, através da Emenda Constitucional de Transição foi possível estabelecer o pagamento mínimo de R$ 600 por cada família inscrita. A emenda permitiu o Governo Federal superar o teto de gastos para o programa e garantir o pagamento mínimo.
Outra política que teve aprovação foi a implementação dos adicionais. Ela só foi possível graças ao pente fino do Bolsa Família, realizado desde o início do ano pelo Governo Federal em parceria com MDS.
Por meio dele, foi possível identificar inscrição fraudulentas e excluir do Bolsa Família pessoas que não seguiam as regras de elegibilidade. Assim, houve a liberação de novas vagas para quem realmente precisa dessa renda mensal.
O pagamento do Bolsa Família é veiculado por meio da Caixa. Nesta quarta (26), o banco liberou o repasse para quem possui o NIS com final 7. Para consultar o Bolsa Família, os beneficiários podem utilizar o aplicativo Caixa Tem.
Além disso, os saque da parcela pode ser realizado nas agências da Caixa, caixas eletrônicos, correspondentes Caixa Aqui e casas lotéricas.
A seguir, confira o o calendário de pagamentos de julho: