Os brasileiros esperam a nova rodada do auxílio emergencial, tanto os que já precisam do benefício, tanto lojistas que viram seu movimento cair com o fim do benefício. O auxílio deixou de ser pago em dezembro, mas até agora o governo federal não anunciou prorrogação.
Neste enredo, políticos como o ministro da Economia, Paulo Guedes e a sua equipe; o presidente da Câmara (Arthur Lira/PP-AL) e do Senado (Rodrigo Pacheco/DEM-MG), tem afirmando que são contra a criação de um novo imposto para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial. As informações são do blog da jornalista de política, Ana Flor.
Por outro lado, dentro do próprio governo há interlocutores que têm defendido a volta de tributos temporários, como, por exemplo, um no molde da antiga CPMF. Todavia, as fontes que conversaram com o blog afirmaram que Guedes tem se firmado na ideia de corte de gastos e não aumento de tributos.
O corte de gastos tem sido visto como uma maneira de equilibrar as contas e garantir verba para nova rodada do auxílio emergencial.
Um novo valor para novas parcelas do auxílio emergencial estão previstas. Quatro cotas de R$ 200 ou R$ 250 estão em pauta para serem pagas entre os meses de março e junho. Essa é a proposta já anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes e também pelo Congresso.
O novo auxílio emergencial deve voltar a ser pago pela Caixa Econômica Federal através de uma cláusula de calamidade pública, como já tratado por Guedes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) na última semana.
“Nessa reunião externamos ao ministro Guedes e ao ministro Ramos (Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo) o desejo e expectativa do Congresso em relação a esse momento”, disse o presidente do Senado.
Paulo Guedes, ministro da Economia, informou que “há uma expectativa do Congresso, que é da sociedade, de que seja aprovado o auxílio. Que seja um auxílio suficiente para alcançar o maior número de pessoas com a responsabilidade fiscal que é preciso ter no Brasil”.
O ministro também afirmou que a previsão é que os pagamentos sejam liberados em março, abril, maio e, eventualmente , em junho. Com o retorno do auxílio emergencial, o governo enfrenta o obstáculo de encontrar uma fonte para custear os novos pagamentos.