A última atualização do WhatsApp, na versão 23.17.1.76 através do Programa beta TestFlight, trouxe algumas novidades. Uma delas é o redesenho de uma dica ao alternar entre o modo de áudio e vídeo. Essa funcionalidade está disponível para alguns testadores beta.
Se você quiser saber mais sobre as mudanças e recursos adicionados nesta atualização, recomendamos continuar com a leitura. Assim, você verá as notas de lançamento fornecidas pela equipe do WaBetaInfo sobre o WhatsApp e sua atualização.
O artigo publicado pelo site WaBetaInfo abordou a atualização beta do mensageiro para Android na versão 2.23.18.8. Ademais, apresentou uma dica redesenhada que está disponível para alguns testadores beta.
A nova dica aparece ao tocar no botão de gravação de mensagens em conversas. Seu objetivo? É o de destacar a possibilidade de alternar entre os modos de áudio e vídeo para enviar mensagens em vídeo.
Após a instalação da atualização mais recente do WhatsApp beta para iOS na versão 23.17.1.76 pelo aplicativo TestFlight, alguns testadores também podem experimentar essa mesma dica redesenhada agora. A dica inclui uma animação que adiciona dinamismo à experiência do usuário, tornando a transição entre os modos mais intuitiva.
Embora essa seja uma das poucas animações presentes no WhatsApp, e provavelmente a única disponível na tela de chat, o mensageiro planeja adicionar mais animações nas futuras atualizações. Isso é parte dos esforços para oferecer aos usuários um aplicativo com um estilo mais moderno, complementando as melhorias introduzidas nas semanas anteriores.
A expectativa é de que essa novidade seja lançada para um número ainda maior de pessoas nas próximas semanas.
A prática dos “zero rating”, que oferece pacotes de telefonia móvel com acesso gratuito a aplicativos específicos, como WhatsApp, Twitter, Waze e YouTube, está se tornando popular no Brasil. Essa prática exclui esses aplicativos da contagem da franquia de dados dos usuários, permitindo-lhes utilizar esses serviços sem consumir sua alocação de dados.
No entanto, essa prática está sendo discutida por especialistas e pode estar com os dias contados. Em alguns países da Europa e na Índia, por exemplo, o “zero rating” já foi abandonado. Em vez disso, os pacotes de dados foram ampliados, permitindo que os usuários tenham a liberdade de acessar qualquer serviço sem restrições.
No Brasil, as três maiores empresas de telefonia móvel já expressaram a intenção de acabar com essa opção. Isso sugere que o debate em torno do “zero rating” está ganhando força.
Dessa forma, podem ser implementadas mudanças significativas nas ofertas de pacotes de dados no país. Isso poderia resultar em pacotes de dados mais amplos e uma maior liberdade para os usuários escolherem como utilizam seus dados de internet.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) critica os pacotes “zero rating”. Conquanto, ele considera-os prejudiciais à competitividade entre plataformas e por limitar o uso da internet para os consumidores.
De acordo com o instituto, as plataformas mais beneficiadas dentro desses planos geralmente são as principais utilizadas pelos usuários, como as do grupo Meta (anteriormente conhecido como Facebook), Twitter e Google. Isso acaba resultando na exclusão de outras aplicações que poderiam ser incentivadas ou utilizadas pelos usuários, uma vez que consomem os dados disponíveis.
Luã Cruz, pesquisador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec, ressalta que o “zero rating” restringe os usuários de acessar uma variedade de serviços, incluindo os de saúde, bancários e educacionais. Ele destaca que um dos problemas é que, se um usuário contratou um pacote mensal de 1 gigabyte, por exemplo, mas utilizou 2 gigabytes para acessar o WhatsApp, ele tecnicamente teria 3 gigabytes de internet, mas ainda assim estaria limitado a acessar outras coisas.
Segundo um levantamento realizado pelo Idec, 52% dos usuários com acesso restrito pela prática de “zero rating” enfrentam dificuldades para acessar serviços públicos e exercer outros direitos.
O Idec argumenta que o “zero rating” prejudica a concorrência entre as plataformas digitais, o que, por sua vez, pode ser prejudicial para a economia do país e para a soberania digital. Isso ocorre porque aplicativos brasileiros têm dificuldade em competir com os grandes players que recebem incentivos nesse modelo, o que desfavorece a diversidade e a inovação no cenário digital.