Na semana passada, a Receita Federal oficializou a inclusão da Shein no programa chamado Remessa Conforme, marcando um importante passo na regularização das compras em plataformas internacionais.
Como resultado dessa inclusão, todas as compras feitas na Shein, desde que não excedam o valor de US$ 50, agora estão isentas do Imposto de Importação.
Vale pontuar que, a criação desse programa foi uma resposta a uma série de polêmicas envolvendo aquisições de produtos em plataformas internacionais.
Assim, o Ministério da Fazenda, em parceria com a Receita Federal, desenvolveu essa iniciativa com o objetivo de regularizar esse cenário.
Porém existe uma taxa a ser considerada, que é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que foi implementado nas aquisições internacionais. Entretanto a empresa anunciou recentemente outra boa notícia para seus clientes.
E então, quer saber qual é e muito mais sobre as novidades que essa parceria entre a Shein e o Governo federal? Continue a leitura!
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é uma contribuição obrigatória recolhida pelo governo estadual, e sua implementação era uma demanda antiga por parte dos varejistas locais.
Eles argumentavam que estavam em desvantagem ao pagar mais impostos em comparação às lojas internacionais.
Embora a alíquota do Imposto varie de estado para estado no Brasil, houve uma iniciativa de unificação desse tributo em um programa específico.
Independentemente do estado em que o comprador da Shein estivesse localizado, a cobrança do ICMS seria padronizada em 17% sobre o valor do produto.
Além disso, quando o valor da compra ultrapassa os 50 dólares, um outro imposto, o imposto de importação, seria aplicado. Esse imposto corresponderia a 60% do valor da mercadoria.
Porém uma notícia muito boa é que na última terça-feira, 19 de setembro, Marcelo Claure, presidente da Shein na América Latina, anunciou uma importante medida para os clientes da empresa.
A partir de agora, a Shein assumirá o pagamento do ICMS em compras de até US$ 50, aliviando os compradores do ônus de arcar com os impostos de importação e estaduais.
Com essa decisão, a plataforma fortalece sua presença na América Latina e busca estreitar laços com seus consumidores, tornando-se uma opção ainda mais atrativa para aqueles que desejam adquirir produtos de moda e estilo a preços competitivos, sem se preocupar com taxas adicionais.
A expectativa é de que essa medida impulsione ainda mais o crescimento da marca na região. Ademais, as medidas visam equalizar as condições de competição entre varejistas locais e internacionais, garantindo uma tributação mais justa e uniforme para todos os envolvidos.
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No cenário atual, em que o comércio eletrônico se expande exponencialmente, a Shein, uma das gigantes do varejo online, está realizando uma análise detalhada de seus custos logísticos.
O objetivo é encontrar maneiras de equilibrar os gastos com impostos, garantindo aos consumidores brasileiros uma experiência de compra mais acessível e eficiente.
Mas isso não é tudo, o presidente da Shein também fez uma promessa intrigante, manter a isenção de impostos pelo maior tempo possível. Entretanto, a grande questão que paira no ar é: até quando os consumidores poderão desfrutar desse benefício?
Ao prometer manter a isenção de impostos por um período prolongado, a marca demonstra seu compromisso com seus clientes brasileiros.
Isso significa que, pelo menos por enquanto, você pode continuar aproveitando a conveniência de comprar seus produtos favoritos sem se preocupar com a carga tributária adicional. No entanto, a data de validade dessa isenção ainda permanece um mistério.
A Receita Federal também está entrando na jogada, oferecendo uma promessa tentadora para os consumidores brasileiros: entregas mais rápidas por meio do sistema Remessa Conforme. O processo de fiscalização das mercadorias mudará.
Agora, a inspeção ocorrerá no momento do embarque, através do correto preenchimento da nota fiscal e do pagamento dos impostos devidos. Isso significa que suas compras não ficarão mais retidas na alfândega, permitindo que você receba seus produtos de forma mais ágil.
À medida que a Shein se esforça para equilibrar os custos logísticos e a Receita Federal trabalha para agilizar o processo de entrega, o futuro das compras online no Brasil parece mais promissor do que nunca.