Direitos do Trabalhador

NOVA prorrogação do Auxílio Emergencial em 2021

De acordo com o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), o ministro da Economia, Paulo Guedes, deverá propor que o auxílio emergencial em 2021 tenha novas parcelas. O apontamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Além da garantia dado por parte de Baleia Rossi, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) também sinalizou a possibilidade do auxílio emergencial voltar em 2021. Os comentários a respeito do auxílio emergencial são favoráveis com relação a uma nova prorrogação do benefício emergencial.

Na segunda-feira (18), Lira já havia falado da possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial por pelo menos dois meses, caso seja respeitado o teto de gastos públicos. No entanto, para que isso aconteça será necessário que o orçamento seja aprovado após Eleição na câmara prevista para o dia 1º de fevereiro.

“Penso que, com Orçamento [aprovado], dependendo do valor e do prazo [do benefício] e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente [de renda mínima, como o Bolsa Família]”, disse Lira.

Já Baleia Rossi já tinha defendendo a extensão do auxílio emergencial, mas agora ajustou seu discurso para focar na importância da responsabilidade fiscal. Mas Baleia acredita que não é possível prorrogar o auxílio sem mexer nas despesas.

“Até o meu candidato adversário agora começou a falar, antes ele me criticava e agora começou a repetir o que falo, diante desse momento que estamos vivendo é fundamental buscar uma forma de financiamento para o auxílio”, afirmou Baleia Rossi.

O líder do PP revelou que a criação de um novo programa vai ficar condicionada à aprovação da PEC Emergencial pelo Congresso Nacional. A PEC estabelece a redução dos gastos públicos por meio da redução salarial dos servidores, suspensão de concurso e o fim de municípios que não puderem se sustentar financeiramente.

“Para criar um programa novo, para institucionalizar um programa inclusivo, nós temos de discutir e aprovar a PEC emergencial, para que a gente reduza despesas e faça um orçamento mais flexível e, na sequência, vote as reformas administrativa e tributária”, afirmou. Lira tem sua candidatura apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em seu discurso final, Lira criticou a ideia de convocar o Congresso ainda em janeiro, como defende o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para deliberar sobre assuntos como o caos da saúde pública de Manaus e a prorrogação do auxilio emergencial.

“O que temos de ter nesse momento é responsabilidade e clareza, é mais ‘nós’ e menos ‘eu’”, disse Lira, ao criticar Maia. “Não temos sentido a necessidade dessa convocação específica para isso. Isso só é palanque eleitoral.”