O PIX, sem dúvidas, é um meio para pagamento que se popularizou de forma rápida, sendo atualmente um dos métodos mais utilizados pelos brasileiros. De acordo com o levantamento da Febraban (Associação Brasileira de Bancos), ao total, aconteceram 26 bilhões de transações, com a movimentação de R$12,9 trilhões entre o dia 16 de novembro de 2020, data de criação do sistema, até setembro de 2022.
No entanto, no começo de 2023, o BC (Banco Central) aprovou a resolução alterando certas regras do sistema instantâneo de transferência de dinheiro. Por exemplo, alteraram-se os limites para transferência, assim como o horário noturno.
Contudo, a alteração mais preocupante até agora para os brasileiros, está na cobrança de taxas para utilizar o PIX.
Leia mais: Pix Saque e Pix Troco: entenda essas funções da ferramenta de pagamentos do Banco Central do Brasil
Uma característica que atraiu logo de cara os cidadãos para um uso frequente da ferramenta é a gratuidade. Este benefício acaba alcançando um grande grupo de brasileiros, sendo MEI (Microempreendedores Individuais), PF (Pessoa Física) e EI (Empreendedores Individuais). Já PJ (Pessoa Jurídica) podem ser cobradas pelos pagamentos e transferências.
Ademais, com as mudanças recentes, os grupos que antes eram isentos possivelmente pagarão também algumas taxas em certas situações. Abaixo, você verá quem passará a receber uma cobrança e o motivo.
De acordo com informações vindas do Banco Central, as instituições financeiras podem cobrar as taxas quando os clientes receberem através do PIX:
Dessa forma, as PF’s, MEI’s e também os EI’s enquadrados em qualquer uma das circunstâncias que foram mencionadas acima, poderão pagar pela transação. Isso porque o Banco Central entende que, assim, se mantém um tipo de relação comercial.
Os valores das cobranças serão definidos pela própria instituição bancária, podendo ser consultado nos seus regimentos, tal como no descritivo da conta bancária em nome do cliente. Contudo, é importante ressaltar algo sobre a gratuidade deste sistema de pagamento que é o PIX. Ele não tem aplicação nas operações realizadas através dos canais de atendimento por telefone ou pessoalmente, apenas pela Internet.
Os responsáveis pela emissão e controle de cartões de débito passaram a sentir o impacto da concorrência do PIX. Desde então, estão a pensar em formas de fazer com que esse meio para pagamento seja atrativo novamente.
Desde o lançamento do PIX no Brasil, vários comerciantes e consumidores preferem utilizar essa forma de pagamento, pois é prático e seguro. Diversos comércios, inclusive, divulgaram maneiras para incentivar os pagamentos através do sistema instantâneo de transferência de dinheiro.
As possibilidades que estão sendo estudadas consideram que o cartão de débito passe a ter o formato “click to pay”. Isso significa, como o próprio nome diz, em tradução, que o pagamento é online apenas com um clique só. Assim, o cliente não precisa acessar o app do banco a fim de finalizar sua compra.