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NOVA CIN: Residentes destes estados precisam se apressar para tirar o novo RG

Você já tirou a sua nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)? Se a resposta for não, saiba que você não está sozinho. Aliás, os dados oficiais apontam que a maioria da população brasileira ainda não solicitou a nova documentação que está substituindo de maneira gradual o antigo RG.

Os dados oficiais apontam que os estados que registram proporcionalmente o maior nível de procura até esse momento são Piauí e Acre. Mas mesmo nesses casos, o nível de procura proporcional é de pouco mais de 20%.

No Piauí, por exemplo, a taxa da população que já está com a nova Carteira de Identidade Nacional é de 21,33%. Já no Acre, esse mesmo percentual é de 20,3%.

Amazonas, Alagoas, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são estados que estão com um pouco mais de 10% da população com o documento em mãos.

Estados que precisam melhorar números da nova CIN

Como visto, mesmo os estados mais avançados ainda estão longe de representar uma maioria da população com a nova Carteira de Identidade Nacional. Mas o fato é que algumas unidades da federação estão em uma situação ainda pior.

Na listagem abaixo, você pode conferir quais são os estados que registam os menores percentuais de cidadãos com a nova Carteira de Identidade Nacional até esse momento:

  • Pernambuco: 2,38%;
  • Espírito Santo: 2,08%;
  • São Paulo: 0,51%;
  • Pará: 0,07%.
  • Bahia, Amapá e Roraima: 0%.

No caso específico da Bahia, o estado começou a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional no último mês de julho. É possível, portanto, que os dados iniciais do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos ainda não tenham sido atualizados no sistema oficial. 

Nova carteira de identidade nacional já está disponível na maioria dos estados. Imagem: Reprodução

Sou obrigado a solicitar a nova carteira de identidade?

De acordo com informações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o novo RG é sim obrigatório. Isso quer dizer que, de um jeito ou de outro, todos os brasileiros precisarão trocar o seu documento em algum momento para aderir ao novo sistema.

Mas isso não quer dizer que você precisa ir correndo até uma sede do governo do seu estado para solicitar esta troca. Isso porque a antiga carteira ainda não perdeu a validade e poderá seguir sendo usada por mais algum tempo.

O plano geral do governo federal é aplicar uma mudança gradativa, de modo que o documento poderá ser trocado aos poucos. Em regra geral, os brasileiros terão até o próximo dia 28 de fevereiro de 2032 para realizar a troca do RG.

Nos últimos dias, uma polêmica envolvendo o campo sexo ganhou mais força por causa de uma decisão da Justiça do Distrito Federal, que exigiu a retirada desta indicação. A decisão foi vista como uma vitória para a comunidade trans, mas como uma derrota para o governo federal, que prevê problemas jurídicos com esta decisão.

Características da nova CNH

Abaixo, você pode ver uma lista com as principais características da nova carteira de identidade. Assim, você pode entender as diferenças em relação ao documento antigo:

  • A nova carteira tem um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone;
  • Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o MRZ. Desta forma, pode ser utilizada como documento de viagem;
  • Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digital (pelo aplicativo GOV.BR).
  • É válida em todo o território nacional;
  • Se o cidadão esquecer o documento em papel ou plástico, pode apresentar a versão digital no celular.

O Novo RG foi criado em 2022 com o objetivo de tornar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) o registro geral e único do cidadão. Segundo o Ministério da Gestão, a medida tem potencial de:

  • melhorar os cadastros administrativos;
  • fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública;
  • mitigar os problemas de fraudes no Brasil.

“Fazer a perfeita identificação dos cidadãos é uma pauta que o Brasil persegue há 40 anos”, afirma Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital no Ministério da Gestão. “Antes, um cidadão poderia ter vários RGs, sem que estivesse cometendo fraude. Para fazer política pública, isso é o caos.”