Secretário da Economia afirma que concursos sempre serão necessários

Em entrevista exclusiva ao Correio Braziliense, o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, falou sobre a abertura de concursos públicos no país. Segundo ele, “Sempre haverá necessidade de concurso”. Na ocasião, ele também citou sobre o decreto que institui regras para a realização e autorização de Concursos Públicos no Executivo Federal e sobre o atual quadro de servidores.

De acordo com o secretário da pasta, a realização de concurso público, neste ano e no ano que vem, só acontecerá em caráter excepcional. O secretário explica que as seleções serão realizadas se realmente não houver outra alternativa e a necessidade de repor o quadro for urgente. “Sabemos que tem muitas carreiras que, no futuro, precisarão fazer a reposição. O que a gente tem que fazer agora é dar as condições para que, no futuro, a gente possa voltar a contratar”, disse Lenhart.

Ao explicar às declarações de Paulo Guedes, que reconheceu que até 50% dos servidores federais poderão se aposentar nos próximos cinco anos, Lenhart falou que a folha de pagamento é uma despesa expressiva da União, mas que a necessidade de novos servidores existe.

Nesse sentido,o decreto publicado será usado com objetivo dos órgãos avaliarem a real necessidade de pessoal. Em relação às aposentadorias, o secretário explica que cargos obsoletos não serão preenchidos.

Segundo estudos do Ministério da Economia, 66% das pessoas que vão se aposentar nos próximos cinco anos são profissionais de nível auxiliar e intermediários, sem curso superior. Ele exemplifica tal situação usando o cargo de motorista. Para ele, a carreira não é mais necessária, considerando o uso de um novo aplicativo de táxi pelos servidores.

“Os serviços vão se alterando e também a forma de prestação dos serviços. Motoristas, então, são um quadro que não há mais necessidade de contratação por concurso público. Então, uma parte considerável dessas pessoas que estão se aposentando dentro desses cargos não será necessário repor”, disse o secretário em entrevista ao Correio Braziliense.

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