RJ: Profissionais de educação decidem por continuação da greve

Houve uma nova votação online a respeito da continuidade ou não da greve de professores e demais profissionais da Educação do Rio de Janeiro. Em reunião realizada nesta terça-feira (10) decidiram pela permanência da paralisação.

De acordo com a coordenadora da capital do SEPE/RJ, Duda Quiroga, a maioria decidiu por continuar não comparecendo nas aulas presenciais.
“73% da categoria de manter a greve nos moldes que a gente vem fazendo até agora, desde 30 de julho. Ou seja, com contato com as famílias, as crianças, jovens, que são essas atividades remotas, ou mensagens que mandamos para manter o vínculo ou até pelas plataformas. Mas não o retorno presencial”, coloca a profissional.

A Secretaria Municipal de Educação atestou, em nota, que a pasta planeja com os coordenadores regionais de Educação os procedimentos de retorno das aulas presenciais.

Isso, de acordo com a SME, valerá para o 9° ano da Rede Municipal, assim como para o último ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental.

Veja parte do que diz a nota:

“Conforme explicado durante a coletiva realizada na terça-feira (3/11), a volta às aulas será voluntária para os estudantes – os pais decidirão se levarão os filhos. Nesta semana ocorrem reuniões com professores, conselhos de pais e responsáveis, direções de unidades para alinhar detalhes para o retorno presencial de parte dos alunos”.

Escolas particulares suspenderam greve

greve liderada pelos professores de escolas particulares das cidades do Rio de Janeiro, Itaguaí, Paracambi e Seropédica, no Grande Rio teve sua suspensão determinada. De acordo com os profissionais, ela deve acabar a partir de quarta-feira (28).

A greve teve início no dia 4 de julho. Seu intuito era pressionar as escolas particulares a não voltarem às aulas presenciais durante a pandemia de Covid-19.

Logo após autorização do governo do estado e liberação pela Justiça do Rio, entretanto, as escolas particulares reabriram suas portas no início de outubro.

Desse modo, houve a decisão de suspender a greve, que durava 112 dias. A determinação ocorreu em assembleia no último dia 24 realizada pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio).

Apesar disso, em razão de todas as consequências da pandemia, a assembleia decretou então estado de greve e alerta sanitário “em defesa da saúde física e psicológica” dos professores.

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