Milton Ribeiro, professor e pastor, é o novo ministro da Educação

O nome de Ribeiro foi divulgado em edição extra do "Diário Oficial da União"

Milton Ribeiro é escolhido o novo ministro da Educação. Desde 18 de junho o cargo máximo do MEC estava vago.

Ele é o quarto a liderar a pasta desde o início do governo Bolsonaro. Precede Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Alberto Decotelli.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a sua decisão por meio de postagem no Facebook no início da noite desta sexta-feira, 10.

Logo depois de sua publicação, o nome de Ribeiro foi divulgado em edição extra do “Diário Oficial da União”.

Militar, advogado, pastor e ex-reitor de faculdade

O escolhido de Jair Bolsonaro para o MEC apresenta um currículo que permeia diversos campos de formação.

Milton Ribeiro é militar da reserva do Exército e também pastor da Igreja Presbiteriana de Santos.

Na área da educação, se destaca a sua posição como ex-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Ademais, na Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é possível conhecer outros detalhes de sua vida acadêmica.

Lá pode-se ver que ele possui graduação em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, doutorado em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e mestrado em Direito Constitucional pelo Mackenzie.

Vale lembrar que o novo ministro da Educação foi o primeiro nomeado por Bolsonaro como membro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, em maio de 2019. Portanto, já era um nome conhecido do presidente da República.

Desafios do novo ministro da Educação

Milton Ribeiro adentra ao Ministério da Educação com inúmeros desafios. Além dos convencionais inerentes à pasta, há também obstáculos que nasceram com a pandemia do novo coronavírus.

Entre os principais entraves que deverão ser enfrentados está a aprovação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Precisará ainda comandar a realização Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que foi adiado para janeiro e fevereiro de 2021.

Espera-se também sua atuação na orientação e no apoio às redes de ensino em meio à pandemia, que sofrem com a falta de recursos e de direcionamento para um retorno às aulas seguro. Bem como implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.