Facebook sofre maior ataque à privacidade da história e alerta usuários na internet

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A rede social Facebook foi nessa semana vítima de um dos maiores senão o maior ataque à privacidade dos usuários na internet.

Segundo fontes internacionais como a CNN e a Bloomberg, neste último sábado mais 500 milhões de dados privados, incluindo números de telefone e outras informações foram vazadas publicamente.

Embora as informações pareçam datar de muito tempo atrás, o fato gerou bastante repercussão mundialmente, pois serve como exemplo da vasta quantidade de informações coletadas pela empresa.

Privacidade, internet, Facebook: qual o limite das informações?

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Definitivamente, a privacidade dentro da internet continua sendo uma das pautas mais importantes a serem discutidas.

Quanto ao ataque, sabe-se até então que todo o conjunto de dados foi relatado pelo jornal Business Insider.

De acordo com a fonte de mídia, os hackers possuem informações de 106 países, incluindo números de telefone, nomes completos, locais, datas de nascimento, endereços de e-mail, bem como os IDs do próprio Facebook.

O orquestrado ataque dos hackers aos servidores do Facebook resultou no roubo de dados pessoais de mais de 533 milhões de usuários do site de relacionamentos.

Desde já, cumpre trazer à tona que o grupo de hackers roubou até o número de telefone do cofundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg.

Nesse sentido, confirmado no último sábado pelo próprio Mark, o crime teria acontecido em meados de janeiro a partir de uma vulnerabilidade relativa aos números de celulares associados a perfis que, segundo a empresa, já foi solucionada.

O que foi apurado até agora?

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Assim, em nota para a agência Bloomberg, a assessoria de imprensa do Facebook minimizou o episódio, observando que a maior parte de tudo que foi roubado e trazido à tona era são dados antigos e desatualizados.

Nesse ínterim, é importante saber que o Facebook conta hoje com 2 bilhões de usuários mensais ainda ativos. Pelo menos 1,84 bilhões ainda acessam todos seus respectivos perfis.

De acordo com Alon Gal, co-fundador da empresa israelense de inteligência em crimes cibernéticos, a Hudson Rock, o banco de dados desse vazamento foi gigantesco e parece ser o mesmo conjunto de informações vinculadas aos números de telefone dos usuários da rede social cuja circulação entre hackers já ocorre desde janeiro.

A existência do banco de dados foi relatada pela primeira vez pela publicação de tecnologia Motherboard.

Alon Gal ainda afirmou que verificou a autenticidade de pelo menos algumas centenas dos dados vazados, comparando-os com os números de telefone de pessoas que ele conhecia pessoalmente.

Nesse sentido, e como se já não fosse o suficiente, alguns jornalistas alegaram que os hackers também conseguiram associar números de telefone conhecidos aos dados liberados.

Em comunicado oficial, o Facebook reiterou que os dados são muito antigos.

Isso já havia acontecido antes?

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É preciso lembrar que em abril de 2019, em outra violação abrangente de dados, milhões de registros sobre usuários do Facebook foram expostos publicamente no serviço de computação em nuvem da Amazon.

Um relatório da UpGuard observou que dois desenvolvedores de aplicativos do Facebook de terceiros postaram os registros à vista de todos.

Fato esse que levou a empresa a entrar com uma ação contra os desenvolvedores em março daquele ano.

Em dezembro do mesmo ano, um pesquisador de segurança ucraniano relatou ter encontrado um banco de dados com nomes, números de telefone e IDs de usuário exclusivos de mais de 200 milhões de contas norte americanas.

O assunto é extremamente sério, pois diz respeito ao fator segurança sob o qual todos os usuários de internet estão submetidos cotidianamente.

Desde então, o Facebook ainda continua apurando os fatos.

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