Dez dicas indispensáveis para uma boa redação

Escrever sem sofrer. Quem não sonha com isso? Elaborar um texto pode ser uma verdadeira via-crúcis para muitas pessoas, um caminho difícil que geralmente deixa quem escreve para lá de frustrado. Nem todo mundo possui habilidades linguísticas, mas qualquer pessoa, com um pouquinho de dedicação e paciência, pode tornar-se um escritor competente. Confira as dicas:

Dica 1: Para começo de conversa, uma dica sobre o título: Nada de criar um título para a sua redação antes mesmo de começar a escrevê-la. Ao longo do texto, as ideias e argumentos vão mudando, por isso, quando terminar de escrever, releia e aí sim crie um título (de preferência curto) que fique a “cara” do seu texto;

Dica 2: Cuidado com o internetês: A gnt sabe que vcs estão mto acostumados com o internetês, mas deixe-o lá no cantinho dele, ou seja, nos ambientes virtuais, onde a conversa pode acontecer de maneira informal e livre de preocupações com a ortografia. Lembre-se de que as abreviaturas podem prejudicar a comunicação, função primordial de quaisquer atos discursivos, certo?

Dica 3: Cuidado com as abreviaturas: Não há pressa no mundo que justifique um texto cheio de abreviaturas! Elas devem ser empregadas apenas quando forem indispensáveis. Para não correr o risco de errar, consulte dicionários e outras fontes de informação para conferir as abreviaturas padronizadas. O ideal mesmo é escrever a palavra por extenso, assim a clareza textual não ficará comprometida;

Dica 4: Chavões, clichês e lugares-comuns devem ficar longe do seu texto: Esses elementos são os piores inimigos da originalidade. Muitas pessoas abusam dessas construções e o resultado final são textos iguaizinhos, como se tivessem sido fabricados em série e, pobre do corretor… Já pensou, ter que ficar ali corrigindo uma pilha de textos replicados? Você certamente não quer ser apenas mais um na multidão, então, fuja do senso comum e coloque a cabeça para pensar!

Dica 5: Por obséquio, evite o rebuscamento linguístico, o qual denuncia certo, digamos, narcisismo por parte de quem escreve. Seu vocabulário é invejável? Isso é ótimo, mas na hora de escrever, lembre-se de que nem todo mundo passou horas e horas devorando o dicionário ou lendo livros do início do século XIX. Os arcaísmos são verdadeiros entraves na leitura de um texto e prejudicam o entendimento da mensagem. Evite-os! Melhor: Elimine-os!

Dica 6: Você tá ligado que usar gírias não tá com nada, né? Lógico, se houver algum propósito, tudo bem, afinal de contas, os textos literários permitem que o autor “viaje na maionese” e recorra a recursos linguísticos que nem sempre são aceitáveis nos textos não literários. Mas se o seu texto precisa estar de acordo com a norma culta da língua, dispense as gírias, falou?

Dica 7: Evite estrangeirismos: Deu aquela vontade louca de usá-los no meio do texto? Pare, reflita e responda às seguintes questões: É necessário? Existe um termo correspondente no português? Vai comprometer a clareza textual do meu texto? Fique atento ao que a sua consciência diz. Se o estrangeirismo não for necessário, você já sabe, dispense-o; se houver correspondente no português, melhor ainda; e se ele comprometer a clareza textual do seu texto… não arrisque!

Dica 8: Não importa o quanto você esteja indignado, por favor, não use termos de baixo calão: Ouça a voz da sua consciência, lembre-se das broncas que você ouvia da sua mãe toda vez que escapava um palavrão da sua boca. Seja um menino (a) educado (a), polido (a), elegante, deixe esses termos, digamos, radicais, apenas na oralidade, para aqueles momentos de descontração com os amigos etc.;

Dica 9: Todo mundo devia odiar generalizações, não há nada que denuncie mais a falta de conhecimento e a incapacidade de refletir sobre determinado assunto. Generalizar significa colocar todo mundo e todas as coisas em um mesmo balaio. Tudo bem que a ciência só existe com base em generalizações, que das observações sistemáticas devem resultar generalizações e tudo mais, mas nada pior do que uma generalização impertinente. Lembre-se: toda generalização improcedente é burra;

Dica 10: A voz passiva deve ser evitada: A voz passiva é aquela em que o sujeito sofre ação e costuma aparecer em um texto quando a intenção do autor é impessoalizar o agente, ou seja, indeterminar o sujeito. A voz ativa é mais direta, objetiva, específica e de fácil entendimento. Ela torna a construção sintática mais curta e evita ambiguidades;

Dica Extra: Capriche na letrinha: Lembra quando a tia da escola pedia para você caprichar na letrinha? Então, pense nesse momento fofo e mostre para o corretor ou para o leitor que você não fugiu das aulas de caligrafia. Estamos dizendo que sua letra deve ser impecável, que você deve ser um verdadeiro calígrafo? Não e não, só estamos dizendo que a sua letra, seja ela cursiva ou de forma, deve ser legível.

As dicas são do site Português

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