Normalmente, os colecionadores de moedas não economizam quando o assunto é conseguir uma cédula ou moeda rara. Atualmente, no país, existem vários itens considerados rara, a exemplo da nota de R$ 1.
Inicialmente, a cédula de R$ 1 circulou no mercado nacional entre os anos de 1994 e 2005, quando foi substituída pela Casa da Moeda. Atualmente, é comum encontrar o valor estampado em uma moeda de metal.
Devido a sua extinção, a nota de R$ 1 foi valorizada. Todavia, é importante ressaltar que não é qualquer cédula. De acordo com informações, existem alguns critérios para que o item seja vendido no mercado.
Conforme o diretor social e de divulgação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), Bruno Pellizari, a nota ou a moeda deve estar em um bom estado de conservação, considerando a existência de outras que por estarem menos desgastadas podem valer mais.
Seja como for, a nota rara de um R$ 1 procurada pelos colecionadores é de cor verde e possui o desenho da Efigie da República e de um beija-flor. Todavia, ainda preciso que tenha as letras BA no seu registro de série.
Além disso, é preciso que cédula tenha a assinatura de Pedro S. Malan e Gustavo J. L. Loyola. Peças com essas características fazem parte das séries que vão de 0001 até 0072. Hoje, o item pode ser vendido por R$ 275.
Os numismatas estão à procura por moedas de R$ 1 criadas pelo Banco Central (BC) para as Olimpíadas do Rio. Entretanto, a mais rara é a que representa a entrega da bandeira, feita para homenagear a passagem das Olimpíadas de Londres no ano de 2012.
De acordo com os colecionadores, a regra principal é: quanto mais antiga for a moeda, mais cara e rara ela será. As moedas confeccionadas para as Olimpíadas do Rio 2016 podem custar de R$ 7 mil a R$ 10 mil atualmente.
No entanto, alguns estão vendendo as moedas por valores inferiores. Isso porque, a moeda da entrega da bandeira possui 2 milhões de exemplares, já as demais, 20 milhões.
Além disso, é possível encontrar essas moedas na internet com valores variados de R$ 175 a R$ 300. As moedas de atletismo, dos mascotes Tom e Vinícius, natação e paratriatlo têm valores a partir de R$ 8.
Contudo, é importante informar que logo quando as moedas foram lançadas, eram muito fáceis de serem encontradas, porém, com o passar dos anos e uso elas ficaram cada vez mais raras.
Além da bifacial, outra moeda de R$ 1 tem sido muito procurada e é muito valiosa para os colecionadores. Trata-se de um erro de impressão, contendo uma letra P do lado “coroa” da moeda de R$ 1.
É possível, à direita da palavra “real”, encontrar letra P na moeda”. Esse símbolo significa “prova de cunho”, que é considerada uma marcação das moedas que são modelos de verificação. De acordo com os numismatas, essa moeda pode valer, atualmente, até R$ 10 mil.
Normalmente, as moedas são emitidas com detalhes diferentes nos dois lados. Na parte chamada “cara” fica localizada a efígie (representação de um rosto que representa a República) e, do outro lado, conhecido como “coroa”, fica localizado o valor.
No entanto, no ano de 2017, uma remessa foi emitida com um erro, no qual os dois lados da moeda são coroa. Portanto, a moeda agora conhecida como “bifacial” possui um grande valor para os numismatas, por ser rara e reconhecida com esse detalhe único. De acordo com informações dos colecionadores, a moeda pode ser vendida por até R$ 5.500 atualmente.