Mais uma vez, o processo de avaliação do auxílio emergencial foi posto em xeque. Pouco depois de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, ter seus dados registrados e ser aprovado para receber o benefício, o mesmo aconteceu com Neymar.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar trabalhadores informais, autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus. Ainda há 11 milhões de brasileiros com o cadastro em análise.
Neymar teve seu nome completo, CPF, data de nascimento e nome da mãe utilizados no cadastro à Caixa Econômica Federal. A assessoria do jogador, atualmente atacante do PSG e da seleção brasileira, nega que Neymar foi responsável pelo pedido. O estafe dele informou que “evidentemente o jogador jamais solicitou o benefício, e desconhece quem possa tê-lo feito”.
No site, o cadastro em nome do jogador chegou a ser aprovado e enviado para crédito. Em seguida, o status foi alterado para “em avaliação”, com o motivo: “O cadastro foi identificado com indícios de desconformidades com a Lei 13.982/2020 e está sendo reavaliado”.
Nos últimos dias, o jornalista William Bonner denunciou que o CPF de seu filho foi utilizado para receber o benefício. O Ministério da Cidadania alerta que tentativas de fraudes são ilegais e estão sujeitas a penalidades.