Apesar de serem mais recorrentes no início da gestação, as náuseas e vômitos, popularmente conhecidos como enjoos podem se estender em algumas mulheres, durante todo o período de gravidez.
As alterações no corpo e hormônios são as principais causas dessa consequência, que além de incomodar pode interferir na saúde maternal e fetal.
Mesmo sem uma definição comprovado, muitos especialistas associam os enjoos na gravidez ao aumento do hormônio hCG, sobre uma área no cérebro.
Diante disto, acredita-se que enjoar acaba sendo uma reação boa, que aponta que os níveis de produção hormonal estão adequados. Entretanto, para não sofrer tanto com esta consequência, pequenas mudanças no dia a dia, que incluem alimentação, hidratação e até prática de atividades físicas leves devem ser consideradas.
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), anualmente, aproximadamente três bilhões de grávidas sofrem com os sintomas de náuseas e vômitos durante a gestação.
Os episódios geralmente ocorrem a partir da 4ª semana de gestação e acabam sendo amenizados até a 20ª semana de forma espontânea.
A frequência e intensidade desses sintomas são bem particulares, alternando de acordo com cada organismo, alimentação e estilo de vida da mulher.
Para prevenir ou controlar o enjoo, investir em determinados alimentos pode ser a melhor estratégia.
Segundo especialistas, alimentos como gengibre, temperaturas geladas e texturas secas são grandes aliados contra o mal estar gestacional.
Além dessas estratégias funcionais na hora da alimentação, a quantidade de comida também deve ser controlada, a fim de prevenir as náuseas e vômitos.
Comer a cada três horas pode ajudar a consumir menos volume, sem alterar a quantidade necessária de calorias e nutrientes ao longo do dia.
Também é essencial evitar alimentos gordurosos, condimentados e picantes, afinal, o feto estará sendo nutrido com a mesma refeição da mamãe.
Caso os enjoos se tornem acentuados, o mais indicado é comunicar o médico que acompanha a gestação, visto que ele poderá receitar terapias farmacológicas com anti-histamínicos, vitaminas do complexo B, inclusive, práticas alternativas como acupuntura e acupressão.
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