Imagine descobrir que teve valores descontados sem autorização em seu benefício. O sentimento de insegurança pode tomar conta, e a dúvida surgir: como contestar esses descontos e reaver o dinheiro?
Com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confirmando que mais de 1,1 milhão de pessoas ainda podem recuperar valores tirados indevidamente, entender o processo pode ser essencial. O prazo foi prorrogado e há bilhões já restituídos a quem seguiu o procedimento correto.
O que poucos sabem é o tempo certo e os canais que garantem a devolução sem complicações. Confira todos os detalhes que podem fazer diferença entre recuperar o que é seu ou perder o prazo definitivo.
O ressarcimento é destinado a segurados e pensionistas do INSS que identificaram descontos de mensalidades associativas entre março de 2020 e março de 2025, realizados sem autorização prévia. Esse grupo inclui aposentados, pensionistas, beneficiários de auxílio por incapacidade e demais usuários que receberam descontos de entidades sindicais ou associações sem o consentimento expresso.
Até o momento, cerca de 9 milhões de cidadãos se enquadram nesse perfil, de acordo com dados oficiais.
Muitos não percebem de imediato quando valores indevidos são descontados. Por isso, é essencial acompanhar detalhadamente o extrato do benefício pelo aplicativo ou site Meu INSS, ou consultando o contracheque nas agências dos Correios. Nesses locais é possível visualizar todos os descontos mensais, identificando rapidamente cobranças não reconhecidas.
O procedimento para reaver os valores segue duas etapas bem definidas: contestação do desconto e, caso necessário, adesão ao acordo para devolução automática. Veja como agir em cada situação.
A primeira atitude é notificar o INSS sobre o desconto não autorizado. Até 14 de fevereiro de 2026, o segurado pode escolher entre três canais oficiais:
Após a notificação, a entidade suspeita de desconto irregular tem até 15 dias úteis para responder.
Se a entidade não responder dentro do prazo ou apresentar uma justificativa inadequada (como falsificação de assinatura), o INSS libera automaticamente a possibilidade de adesão ao acordo de ressarcimento. O procedimento é simples:
O Instituto reforça: nenhum link é enviado por WhatsApp, SMS ou e-mail solicitando dados bancários. Toda a comunicação e adesão são feitas pelos canais oficiais citados acima.
Idosos com 80 anos ou mais, povos indígenas e quilombolas recebem prioridade no ressarcimento. Eles podem ter valores devolvidos de ofício, sem necessidade de adesão formal, em situações específicas. Desde a homologação do acordo, cerca de R$ 2,5 bilhões já foram pagos a 3,7 milhões de beneficiários que seguiram o procedimento detalhado acima.
Golpistas costumam se aproveitar da situação enviando links suspeitos ou solicitando dados bancários. Atenção: o INSS nunca pede dados pessoais via mensagens ou ligação. Só use os canais oficiais, confira sempre o remetente e desconfie de abordagens incomuns.
Identificar e reverter um desconto indevido pode fazer diferença no orçamento. Com as informações corretas e os prazos anotados, qualquer segurado pode agir rápido e garantir o ressarcimento. Aproveite a prorrogação até fevereiro de 2026, monitore seu benefício e não perca a chance de reaver seus valores.
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Veja como contestar descontos indevidos no vídeo abaixo: