Recentemente, o Ministério da Previdência Social tomou uma decisão que impactará diretamente a vida financeira dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Essa medida diz respeito à redução das taxas de juros do empréstimo consignado do INSS, uma forma de crédito popular entre essa parcela da população. Neste artigo, exploraremos como essa mudança afetará a vida dos segurados e quais são as principais informações a serem observadas ao contratar um empréstimo consignado.
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) foi o órgão responsável por definir as novas taxas para os empréstimos consignados do INSS. Agora, as operações convencionais contarão com um teto de 1,84% ao mês, representando uma queda em relação à taxa anterior, que era de 1,91%.
Além disso, o cenário é similar para as transações realizadas através de cartões consignados e de crédito, com um teto reduzido para 2,73% ao mês, comparado aos antigos 2,83%.
Essa decisão, que já foi formalizada através da publicação no Diário Oficial da União, foi fundamentada na redução da Selic, a taxa básica de juros da economia, que caiu de 13,25% para 12,75% ao ano.
Desse modo, essas mudanças nas taxas de juros entrarão em vigor em breve, dentro de cinco dias a partir da publicação oficial. Contudo, vale ressaltar que essa redução beneficia tanto os segurados do INSS quanto os titulares do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Quando se trata de contratar um empréstimo consignado do INSS, é fundamental estar ciente de diversas informações essenciais:
Agora com taxas reduzidas, os segurados devem observar atentamente as novas taxas de juros mensais e anuais, garantindo que a operação seja vantajosa.
É importante saber quando a primeira parcela será descontada, para que o segurado possa se organizar financeiramente.
O CET representa o custo total do empréstimo, incluindo juros e outras despesas. Dessa forma, com as novas taxas, o CET também sofrerá alterações.
Especialmente quando se trata de portabilidade ou refinanciamento, é essencial saber o valor da dívida original do cliente.
De forma sucinta, o IOF é um imposto que incide sobre operações financeiras. Conhecer esse valor é crucial para calcular o custo real do empréstimo.
A taxa de juros pode variar diariamente para novas operações de empréstimo pessoal consignado, cartão de crédito consignado e cartão consignado de benefício. Portanto, é importante acompanhar essas taxas.
Além disso, o número do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) ou CAC (Central de Atendimento ao Consumidor) é de suma importância. Sendo assim, ter acesso a esses canais de comunicação é essencial para esclarecer dúvidas e resolver eventuais problemas.
O empréstimo consignado do INSS oferece diversas vantagens em relação a outros tipos de empréstimos, tornando-o uma opção atrativa para aposentados e pensionistas:
As taxas de juros para o crédito consignado do INSS são geralmente mais baixas do que em outros tipos de empréstimos, como empréstimos pessoais ou cartões de crédito. Isso ocorre devido ao desconto direto nas parcelas, o que reduz o risco de inadimplência.
Além disso, os prazos de pagamento podem se estender por até 84 meses (7 anos), tornando as parcelas mais acessíveis para quem necessita de empréstimos de valor mais elevado.
O empréstimo consignado do INSS não requer consulta ao SPC ou Serasa, facilitando a obtenção do crédito para pessoas com restrições de crédito. Por fim, o pagamento das parcelas é feito diretamente na folha de pagamento ou no benefício previdenciário do segurado, evitando esquecimentos ou atrasos no pagamento.