Direitos do Trabalhador

Mourão afirma que auxílio emergencial ‘seria mais eficaz’ se tivesse sido pago menos de R$ 600

Vice-presidente defendeu que auxílio não deveria ter pago parcelas de R$ 600 aos beneficiários

Na última quarta-feira (02), Hamilton Mourão, vice-presidente da República, falou sobre o auxílio emergencial durante evento feito pela Rede Gazeta, em Vitória. O vice-presidente afirmou que o auxílio poderia ter sido pago com parcelas de menor valor e durante mais tempo.

Na última terça-feira (01), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que continuar com alguns benefícios é caminho certo para o “insucesso”. Dessa forma, o presidente também já manifestou que não deseja prorrogar o benefício mais uma vez.

Já o vice-presidente, durante o Vitória Summit 2020, falou sobre os caminhos nos setores da economia e da política após a pandemia do novo coronavírus. Mourão deu palestra com o tema “Os desafios da nação e soluções para um futuro de prosperidade”.

Após fazer panorama para falar sobre o motivo do Brasil estar na atual situação política e econômica, Mourão defendeu privatizações e reforma administrativa. Ao falar sobre o cenário do Brasil durante a pandemia, o vice-presidente citou o auxílio. Para ele, se o auxílio não tivesse pago parcelas de R$ 600, poderia ter prorrogado por mais alguns meses.

“Inicialmente, a proposta do governo era de R$ 200, passou para R$ 300, aí veio R$ 500, e terminou em 600. Minha opinião muito clara é que a gente podia ter pago menos por mais tempo, seria mais eficiente e eficaz, mas isso é o que foi decidido junto com Parlamento e, bom, deu uma sobrevida essa turma toda. Mas o problema está aí, está no horizonte e temos que buscar uma solução para isso”, opinou o vice-presidente da República.

Apesar de Bolsonaro já ter sinalizado que não deseja prorrogar o auxílio, o Planalto ainda não divulgou uma decisão oficial sobre uma extensão do programa. Até agora, o seu pagamento deve ser finalizado em dezembro de 2020.