Os processos de formação de palavras da língua portuguesa costumam ser cobrados em avaliações de Concursos Públicos e também no Exame Nacional do Ensino Médio e em outros vestibulares.
Além da análise morfológica das dez classes de palavras, a formação das palavras é um dos assuntos de morfologia mais requisitados. Por esse motivo, apresentamos abaixo um breve resume do assunto.
A combinação de morfemas gera as palavras de uma língua e as palavras podem ser separadas em primitivas, que não derivam de outras (flor, casa), ou derivadas, que surgem de outros vocábulos (floricultura, caseiro).
Nesse sentido os dois principais processos de constituição das palavras são: derivação e composição.
Esse processo envolve a constituição de novas palavras a partir de outras palavras já existentes. Assim, a derivação pode ocorrer por prefixação, sufixação ou parassíntese.
A prefixação ocorre com a adição de um prefixo a um radical, como nas palavras abaixo, por exemplo:
A sufixação ocorre com o acréscimo de um sufixo:
A parassíntese, por sua vez, ocorre com o acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao mesmo tempo, ou seja, é quando ocorre para a formação de uma palavra a prefixação e a sufixação simultaneamente:
Há ainda a derivação imprópria e a derivação regressiva que são menos comuns de serem cobradas nas avaliações mencionadas acima.
Já a composição é o processo de formação de palavras pela junção de radicais (dois ou mais). Desse modo, a composição pode ser por justaposição ou por aglutinação.
Na justaposição não há alterações na forma dos radicais, como, por exemplo: passatempo, cachorro-quente, pontapé.
Na aglutinação, ao menos um dos radicais envolvidos no processo sofre alteração:
O estudo aprofundado desses processos é fundamental para responder questões de formação de palavras. Recomendamos também a resolução de questões sobre o conteúdo para melhor aprendizado.
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