A moeda do mascote paralímpico Tom se transformou em uma das peças mais reconhecidas da numismática brasileira. Ela faz parte da Coleção Rio 2016 e vem ganhando destaque entre colecionadores iniciantes e veteranos. Com valores que variam bastante de acordo com o estado de conservação e até mesmo por erros de cunhagem, essa peça tem despertado grande interesse no mercado. Mas afinal, o que torna uma moeda como essa tão especial?
O que são moedas raras?
Moedas raras são aquelas que, por diversos fatores, se tornam difíceis de encontrar e passam a ter grande valor entre colecionadores. Raridade, baixa tiragem, erro de fabricação e estado de conservação são elementos que impactam diretamente na valorização de cada peça. Quanto menos unidades disponíveis no mercado, mais cobiçada ela se torna.
O que torna uma moeda rara?
A raridade de uma moeda depende de vários aspectos. Entre os principais, estão:
- Tiragem limitada: Como a moeda da bandeira, da mesma coleção Rio 2016, que teve apenas 2.160.000 unidades.
- Erros de cunhagem: Moedas com falhas na fabricação, como a famosa versão do mascote Tom com “data marcada”, são muito procuradas.
- Conservação: Quanto mais intacta estiver a moeda, maior será seu valor.
- Demanda de colecionadores: A moeda do Tom, por exemplo, é altamente desejada, o que eleva seu valor de mercado.
Estado de conservação das moedas raras
O estado de uma moeda influencia diretamente no valor que ela pode alcançar. Veja como isso funciona:
- MBC (Muito Bom Estado): Apresenta marcas de circulação, mas ainda conserva seus detalhes principais. Valor da moeda Tom: R$ 2.
- Soberba: Preserva até 90% de seus traços originais. Valor da moeda Tom: R$ 5.
- FDC (Flor de Cunho): É como se tivesse acabado de ser cunhada. Valor da moeda Tom: R$ 12.
A Coleção Rio 2016: mais do que 16 moedas
Muita gente ainda acredita que a coleção comemorativa das Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio 2016 tem apenas 16 moedas. No entanto, a coleção completa possui 17 unidades. Ela conta com 14 moedas temáticas de modalidades, duas de mascotes (Vinicius e Tom) e a moeda da bandeira, que entrou posteriormente e se tornou uma peça especial. Todas são comemorativas, com tiragens variadas, e ocupam lugar de destaque na coleção de quem valoriza a história recente do Brasil.
O valor da moeda com erro: “Tom com data marcada”
Entre os colecionadores mais atentos, há uma versão da moeda do Tom com um diferencial que a torna ainda mais procurada: a chamada “data marcada”. É possível identificá-la por um risco sobre a moeda e um número dois próximo ao mascote. No catálogo, essa versão pode ser avaliada por R$ 50. No entanto, no mercado informal, já chegou a ser negociada entre R$ 250 e R$ 450. Um valor que chama atenção, mas também gera dificuldade na hora de fechar negócio.
Dicas para quem quer começar ou se aprofundar
- Pesquise os valores de catálogo antes de vender.
- Consulte diferentes fontes para confirmar informações.
- Envolva-se no mercado: participe de fóruns e grupos de colecionismo.
- Acompanhe canais especializados no YouTube.
Assista agora ao vídeo abaixo e aprenda ainda mais sobre essa moeda:
Como e onde vender sua moeda rara?
Quem tem uma moeda rara em mãos precisa mais do que sorte: é necessário conhecer o mercado. Plataformas online, grupos de redes sociais, feiras e encontros de colecionadores são ótimos pontos de partida. Mas, se ainda restar dúvida sobre onde vender com segurança, o ideal é se informar com mais profundidade.
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Por que moedas como a do Tom continuam em alta?
Além da importância histórica, essas moedas carregam símbolos nacionais e memórias afetivas. A moeda do Tom representa muito mais do que um item de coleção: ela conta parte da história do esporte brasileiro. E isso explica por que algumas pessoas se recusam a vendê-la, mesmo diante de valores atrativos.




