Você já ouviu falar em numismática? O termo se refere ao estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico, e também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens.
Nos últimos tempos, tornou-se bastante comum encontrar conteúdo relacionado à venda de moedas na internet. As pessoas estão aproveitando o aumento da popularidade no país para oferecerem itens a preços bastante elevados, como as moedas de 50 centavos que serão apresentadas neste texto e que valem dezenas de reais.
Em suma, as moedas não costumam fazer muito sucesso no Brasil devido ao seu baixo valor monetário, ao menos para a maioria da população. Na verdade, as pessoas preferem ter cédulas em sua posse, visto que elas são bem mais valiosas que as moedas.
Entretanto, no universo da numismática, o valor monetário das moedas não é a principal característica que define o seu valor real. Isso porque, para os numismatas, as peculiaridades das moedas são fatores bem mais importantes e que têm o poder de definir o quanto a peça pode valer.
As moedas fabricadas no Brasil são padronizadas e idênticas, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor monetário. Contudo, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros fabricação.
Isso até poderia fazê-los valer menos, já que não foram produzidos perfeitamente. Entretanto, acontece justamente o contrário, e as falhas são tidas como características que os tornam raros, e, por isso, elevam significativamente o seu valor.
Existem algumas moedas de 50 centavos que apresentam o mesmo erro e estão valendo R$ 100 no país. As peças têm o nome “RIO BRANCO” duplicado, algo que aconteceu porque as chapas acabaram estampando o nome duas vezes no disco.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, essa particularidade foi registrada em vários anos. Os itens com esse erro de cunhagem valem R$ 20, ou seja, as pessoas que tiverem mais de um modelo com esse erro podem ganhar uma boa grana se conseguirem vender todos eles.
Em suma, o anverso das moedas de 50 centavos possuem a efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912), Barão do Rio Branco. Ele foi estadista, diplomata e historiador brasileiro, e é considerado o símbolo da diplomacia do Brasil.
Segundo o BC, a efígie do Barão do Rio Branco “está ladeada pelo dístico “Brasil” e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira no início da República e à consolidação dos limites territoriais com vários países”.
Já em seu reverso, “à esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos “centavos” e o correspondente ao ano de cunhagem“.
A venda de moedas raras vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O assunto atrai tanto os colecionadores quanto as pessoas interessadas em vender essas peças para faturar dinheiro de maneira rápida. Assim, todos saem ganhando, já que uma das partes aumenta sua renda, enquanto a outra acrescenta um item raro à sua coleção.
Em suma, existem diversas peculiaridades que aumentam o valor de uma moeda. Estas características podem passar despercebidas pela maioria da população, mas são bem evidentes para os colecionadores. Veja abaixo as principais:
Essas características valorizam as peças e atraem os colecionadores, que buscam modelos raros e de difícil aquisição. Aliás, caso as moedas possuam mais de uma peculiaridade, elas tendem a valer ainda mais para os numismatas.
Os interessados em vender moedas raras para colecionadores podem conseguir isso através das seguintes dicas:
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.