Você possui alguma moeda antiga guardada em casa? Em vários lares do país, é possível encontrar peças que já saíram de circulação, guardadas por pessoas mais velhas. Muitos destes itens são repassados para as gerações futuras, como forma de apresentar um pouco do passado e contar a história dos antecedentes.
Caso você tenha moedas antigas, fique ligado neste texto, porque elas podem render uma verdadeira fortuna. Aliás, quem não gostaria de trocar peças sem valor monetário no país por centenas ou milhares de reais?
Nos últimos tempos, quatro moedas antigas se valorizaram no Brasil devido a alguns erros de fabricação. Os modelos foram produzidos há muitas décadas e já não valem mais nada em transações financeiras.
Entretanto, os colecionadores estão pagando muito dinheiro pelos itens antigos. Em primeiro lugar, porque se importam com o valor histórico e cultural das peças. Além disso, as moedas abordadas neste texto também possuem erros de fabricação que as tornaram incomuns.
Em suma, a baixa disponibilidade é o principal fator de valorização das moedas. Como as falhas ocorrem em pouquíssimas unidades, estas atraem a atenção dos colecionadores, já que as falhas tornam as peças incomuns.
Cabe salientar que algumas pessoas causam deformidades nos modelos para tentar vendê-los por preços altos. No entanto, nesses casos, as moedas não ficam mais valiosas, pois os colecionadores buscam itens que tenham falhas em sua origem, e não fabricadas por pessoas. Portanto, as pessoas devem ter cuidado para não caírem em golpes.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Os modelos são idênticos, visto que a cunhagem ocorre de maneira automática, com as mesmas chapas.
Entretanto, alguns itens apresentam defeitos por algum motivo, e são estes exemplares que costumam valer muito para os colecionadores. Foi isso o que ocorreu com algumas moedas antigas de 50 centavos, cuja cunhagem apresentou erros que não deveriam existir.
A propósito, as peças foram fabricada entre 1977 e 1979. Naqueles anos, houve itens produzidos sem falhas de cunhagem, mas também houve peças catalogadas com os seguintes erros: reverso horizontal e reverso invertido.
Para conferir se alguma moeda tem o reverso horizontal, basta girá-la na vertical, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de lado, significa que ele está na horizontal, e o reverso pode estar em um ângulo de 90º ou 270º.
Já no caso do reverso invertido, o giro também deve acontecer da mesma forma, de cima para baixo ou de baixo para cima. Caso o movimento da moeda deixe o reverso de cabeça para baixo, quer dizer que o item está com o reverso invertido em 180º.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, as moedas antigas de 50 centavos fabricadas em 1977 valem R$ 600. Estes modelos possuem o reverso horizontal.
Já as peças produzidas em 1978 e 1979 apresentaram o reverso invertido e valem até R$ 750, a depender do seu estado de conservação. Leia mais sobre o tema abaixo.
Caso a pessoa tenham todos estes itens com falhas, poderá ganhar até R$ 2.700. É uma pequena fortuna para peças que não possuem valor monetário no país.
Em síntese, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
As pessoas que tiverem exemplares em boas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os modelos mais procurados pelos colecionadores. Aliás, as principais formas de vender moedas raras para colecionadores são as seguintes:
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.