Essa moeda de R$ 1 é bem mais valiosa do que você poderia imaginar. O mais curioso é que, à primeira vista, ela pode não chamar tanto a atenção. No entanto, essa moeda possui uma característica única.
Na numismática, ciência que estuda moedas e cédulas, características singulares costumam emprestar grande prestígio e, consequentemente, valor a esses objetos. Isso significa, em outras palavras, que moedas e cédulas que apresentem particularidades curiosas tendem a valer mais, e é justamente isso que acontece com esta unidade.
A moeda de R$ 1 em questão foi fabricada no ano de 2011 e está à venda na plataforma especializada Numismática Castro por R$ 100. O motivo para isso é que essa moeda possui um erro de cunhagem. Esses são defeitos de fabricação que podem ocorrer durante o processo de produção da moeda.
No caso aqui, o que ocorre é uma falha chamada de “batida dupla”, que resulta em duplicações ou apagamento de partes do design. No reverso da moeda, note como a palavra “real” parece um pouco borrada/suavizada, assim como as duas estrelas do Cruzeiro do Sul.
Comparando essa moeda com outra que não possui o mesmo defeito, fica ainda mais fácil perceber o problema.
Essa, aliás, é uma dica interessante para quem quer tentar identificar moedas raras: atente-se se a moeda apresenta um visual diferenciado. Muitas vezes, isso ocorre justamente quando o item apresenta um erro de cunhagem. Além desse erro, existem muitos outros que chamam a atenção dos colecionadores, como reversos invertidos, partes do design faltando, discos irregulares ou trocados.
No entanto, existem outras características além dos defeitos de fabricação que também interessam na numismática. Podemos citar, por exemplo, as moedas comemorativas. Essas moedas são fabricadas em quantidades mais reduzidas e visam celebrar eventos específicos ou homenagear figuras históricas.
Elas apresentam designs exclusivos que refletem o acontecimento celebrado. Em alguns casos, elas possuem valores nominais anormais (R$2, R$ 10 ou R$ 20, por exemplo) e/ou são forjadas utilizando metais preciosos. Isso, é claro, aumenta seu valor intrínseco e simbólico. Os preços dessas moedas são, por via de regra, elevados.