Categorias: Moedas Raras

Moeda R$ 1 de 2008: confira o valor!

Essa moeda de R$ 1 de 2008 está à venda por R$ 75 em uma plataforma online especializada na comercialização de moedas e cédulas, a Numismática Castro. Será que você pode ter uma moeda parecida com essa?

O motivo do valor acima do esperado está relacionado a um erro de cunhagem. Em outras palavras, essa não é uma moeda comum, apesar de poder parecer à primeira vista. Ela apresenta uma rotação de cunho, também chamada de reverso invertido ou horizontal.

Imagem: Numismática Castro
Imagem: Numismática Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entendendo o erro de cunhagem

Quando uma moeda possui um erro de rotação de cunho, uma das faces acaba ficando inclinada para a esquerda ou para a direita, ou completamente oposta ao seu outro lado. Esses defeitos de fabricação, por não serem comuns, costumam atrair o interesse dos colecionadores.

No caso dessa moeda específica, o valor cobrado não é exuberante, mas ainda é superior ao valor nominal da moeda. Isso pode ser explicado pelo fato de que uma quantidade significativa de moedas foi cunhada naquele ano. A tiragem, de acordo com a Numismática Castro, é de mais de 660 milhões de unidades.

A relação entre a tiragem da moeda e seu valor

Com um número tão alto de peças produzidas, mesmo aquelas que possuem erros não se tornam tão raras. Se a tiragem fosse consideravelmente menor, o mesmo erro se tornaria bem mais valioso. Isso ocorre porque o que interessa aos numismatas, como são chamados esses colecionadores, é o grau de raridade dos itens. A raridade é um fator crucial na determinação do valor de uma moeda.

Estado de conservação

Além da raridade, o estado de conservação de uma moeda é outro fator que interfere diretamente no seu valor. O estado de conservação se refere às condições físicas da moeda, especificamente ao quão bem cuidada ela está.

Moedas com erros de cunhagem que estejam brilhantes, bonitas e sem nenhum tipo de desgaste causado pela circulação extensiva valem quantias bem mais generosas. Em contraste, aquelas que já possuem mais danos causados pelo uso contínuo e pela ação do tempo veem seu valor diminuir.

Escala de conservação numismática

A avaliação do estado de conservação é frequentemente feita com base em uma escala preestabelecida. Este sistema serve para classificar as moedas em diferentes categorias conforme o seu grau de preservação. A seguir, veja a escala completa usada na numismática para determinar o valor das moedas:

  1. Flor de Cunho (FC): Essa é a classificação mais alta e indica que a moeda está em condição perfeita. As moedas FC não apresentam nenhum tipo de desgaste, arranhão ou mancha. Sendo assim, todo o seu brilho original é mantido e os detalhes são completamente nítidos. Estas moedas são geralmente procuradas por colecionadores que valorizam a perfeição e a pureza da cunhagem.
  2. Soberba (S): As moedas classificadas como Soberbas são aquelas que podem ter circulado, mas que ainda mantêm um estado quase perfeito. O brilho original da moeda ainda está presente em grande parte, e os detalhes continuam nítidos e visíveis.
  3. MBC (Muito Bem Conservada): Moedas MBC são aquelas que ainda estão em bom estado de conservação, mantendo a maioria dos seus detalhes. Exibem, entretanto, um leve desgaste em áreas mais elevadas. Podem ter pequenas manchas ou marcas de manuseio, mas nada que comprometa significativamente sua aparência geral.
  4. BC (Bem Conservada): Os detalhes da moeda estão mais suavizados devido ao uso, e pode haver algumas marcas e arranhões. A legenda e os principais elementos de design são ainda legíveis, embora possam estar menos definidos.
  5. Regular (R): Moedas bastante desgastadas, onde muitos detalhes já não são visíveis. Moedas nesta condição têm menor valor para colecionadores, mas podem ainda despertar algum interesse histórico.
  6. Um Tanto Gasta (UTG): Moedas UTG estão bastante desgastadas, com muitos detalhes importantes praticamente invisíveis. Na maior parte das vezes, aliás, não são mais colecionáveis.