Moedas Raras

Moeda de 2006 vale até R$ 135; VEJA QUAL É

A numismática é a ciência que estuda as moedas. Essa área do conhecimento nos revela que certas moedas se destacam diante das demais. Isso porque tais peças, por vezes, apresentam características especiais que fazem os colecionadores se interessar pelos citados itens.

A moeda de R$ 1 de 2006 é um bom exemplo. Essa moeda pode chegar a valer R$ 135, segundo o site Cláudio Amato Numismática. Isso, no entanto, somente ocorre quando o exemplar em questão tiver o reverso horizontal. Em vez de estar alinhado verticalmente com o anverso, o reverso é cunhado horizontalmente.

Esse tipo de erro de fabricação ocorre quando a matriz de cunhagem é mal posicionada. Como é incomum, tal falha costuma emprestar prestígio à moeda atingida. Afinal de contas, é muito mais difícil de encontrar moedas com anomalias do que moedas que seguem os padrões regulares de produção.

Valor da moeda

Além de apresentar o reverso anômalo, a moeda de R$ 1 de 2006 também precisa se encaixar em um outro critério para valer os mencionados R$ 135: ela deve estar entre os estado de Soberba e Flor de Cunho (S/FC). Esses termos se referem a escala de conservação numismática.

Estados de conservação

Flor de Cunho (FC)

Moedas em estado Flor de Cunho (FC) são aquelas que nunca circularam. Elas mantêm o brilho original da cunhagem e não apresentam marcas de uso. Este é o estado de conservação mais desejado de todos.

Soberba (S)

Moedas nessa categoria ainda mantêm muitos detalhes visíveis e têm uma aparência geral muito boa, apesar de apresentarem sinais de circulação muito leves. De maneira geral, esse grau da escala ainda é bastante elevado, apenas um pouco abaixo de Flor de Cunh0.

Uma moeda em estado S/FC estão entre essas duas categorias. Em outras palavras, trata-se de uma moeda extremamente bem conservada, praticamente perfeita.

Outras categorias de conservação

Além dessas duas – as mais altas de todas – existem mais algumas categorias dentro da escala de conservação. Aliás, caso a moeda de R$ 1 de 206 com reverso invertido esteja em condições inferiores a S/FC, ela ainda poderá ter algum valor.

Moedas que se classifiquem como MBC/S valem R$ 60. MBC é o terceiro mais alto grau da já citada escala. Essa categoria reúne moedas que mantém 70% de seus detalhes, porém estão menos preservadas que as moedas Soberbas e Flor de Cunho.

Como saber quando uma moeda é rara

Diversos fatores contribuem para a raridade de uma moeda:

  1. Erros de cunhagem: Como o reverso horizontal, que é uma anomalia no processo de cunhagem. Além dessa, existem muitas outras falhas valiosas. Podemos citar, por exemplo:
    1. Batidas duplas;
    2. Deslocamento de anel;
    3. Ausência de partes das imagens de face;
    4. Cunhos trocados;
    5. Discos irregulares.
  2. Tiragem limitada: Moedas cunhadas em pequenas quantidades são mais raras. Isso ocorre em casos diversos, como quando uma moeda integra uma série limitada ou por interrupções em determinados lotes em razão de mudanças políticas/monetárias.
  3. Histórico: Moedas de períodos históricos específicos podem ser mais valiosas em alguns casos.
  4. Conservação: Moedas em estados superiores de conservação são mais valiosas, conforme já pontuado.

Dicas para novos colecionadores

Se você deseja iniciar ou expandir sua coleção de moedas, existem algumas dicas interessantes que poderão ajudar você nesse processo.

  • Educação e pesquisa: Aprenda sobre moedas e erros de cunhagem. Use catálogos – disponíveis tanto em versão física quanto online – e participe de fóruns numismáticos e demais comunidades virtuais focadas no assunto.
  • Preservação: Use materiais adequados para armazenar e preservar suas moedas. Isso vai garantir que elas não vejam seu valor diminuir com o passar do tempo.
  • Avaliações profissionais: Sempre que possível, obtenha avaliações de especialistas para garantir a autenticidade e o valor das moedas.
  • Mercado atualizado: Por fim, mantenha-se informado sobre as tendências do mercado numismático e os valores das moedas.