O universo das moedas raras cresce de maneira significativa no Brasil. Nos últimos tempos, as pessoas passaram a procurar itens incomuns com mais intensidade, tentando serem os poucos colecionadores a terem estes modelos raros em sua posse.
Aliás, para atingirem esse objetivo, várias pessoas chegam a pagar valores impressionantes em leilões e sites de vendas, surpreendendo a maioria da população. Por falar nisso, a demanda costuma definir o valor dos modelos, ou seja, quanto maior for a sua procura, mais caro o item tende a ficar.
A propósito, você gostaria de vender uma moeda de 1 real por R$ 500? Em suma, algumas pessoas estão buscando um modelo específico, fabricado há mais de dez anos, que se tornou raro no país. Portanto, fique atento ao pegar moedas de 1 real, pois muitas delas valem bem mais do que você pode imaginar.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os modelos devem ser idênticos e padronizados, contendo todas as características nos locais corretos.
Entretanto, nem sempre isso acontece, e os modelos acabam se valorizando quando apresentam alguma falha ou defeito. Isso acontece porque o item se torna único, e muitas pessoas passam a buscá-lo, mostrando-se dispostas a pagar caro por ele.
A saber, a Casa da Moeda fabricou cerca de 145,6 milhões de moedas de 1 real em 2012. Destes itens, alguns exemplares apresentaram uma falha que os tornou únicos e aumentou significativamente a sua valorização: reverso invertido.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
A saber, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação, e isso determina o valor pago pelos colecionadores. O primeiro termo se chama muito bem conservada (MBC) e se caracteriza por ter vários sinais de manuseio e uso.
No caso das moedas MBC, os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro. A propósito, estes são os modelos que possuem os menores valores no mercado.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em suma, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
No entanto, os itens realmente buscados pelos colecionadores são chamados de flor de cunho. Estas moedas não circularam no país, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são itens que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
De acordo com o catálogo de Moedas com Erros, a moeda de 1 real de 2012 que não possui defeito pode ser vendida pelos seguintes valores:
Entretanto, a moeda de 1 real de 2012 com o reverso invertido pode valer até R$ 500, mas apenas se o item for flor de cunho. É muito dinheiro para uma única moeda, algo difícil de entender, até porque o item foi fabricado para valer apenas 1 real, mas acabou se valorizando em 500% devido à falha.
Aliás, os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Isso porque, caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.