Quando você pega uma moeda de 1 real em um trocado no comércio, costuma prestar atenção ao ano de fabricação do exemplar? Se não, a dica é mudar esse tipo de comportamento, porque é a partir dessa simples observação que você pode ganhar um bom dinheiro no final das contas.
De acordo com especialistas na área da numismática, o Brasil conta com dezenas de milhares de moedas raras em circulação neste exato momento. Mas nem todas as peças podem valer um bom dinheiro. Entre outros pontos, é preciso prestar atenção ao ano de fabricação.
E por que essa observação é importante? Ainda tomando como base as análises de numismatas, é possível afirmar que peças de anos que contam com tiragens mais baixas, normalmente são mais raras, e podem valer um bom dinheiro de venda.
Neste sentido, cabe frisar a situação da moeda de 1 real do ano de 2014. Essa peça conta com uma tiragem bem mais baixa do que a vista em outros anos. Por isso, ela pode ser vendida por valores diferenciados.
A moeda de 1 real do ano de 2014 pode ser encontrada por qualquer pessoa a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Isso acontece porque estamos falando de um exemplar circulante, que ainda possui valor monetário.
Para ajudar no processo de identificação desta peça, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 1 real do ano de 2014 tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Como dito, as moedas de 1 real do ano de 2014 possuem valores diferenciados justamente porque contam com uma tiragem mais baixa.
Dados oficiais indicam que apenas 11,9 milhões de moedas de 1 real foram postas em circulação no ano de 2014. Parece muito, mas em um nível de comparação, em 2013 mais de 404 milhões de peças de 1 real foram postas em circulação, por exemplo.
Por isso, você vai conseguir observar na imagem abaixo que as moedas de 1 real do ano de 2014 são valiosas mesmo que não estejam em perfeito estado de conservação. Caso elas estejam em situação de MBC, por exemplo, já podem partir de uma base de R$ 10.
Veja:
Para os iniciantes, as inscrições da imagem acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
A peça está em condição de BC quando se encontra em um bom estado de conservação, ou seja, que possui cerca de 50% dos detalhes da cunhagem original. Moedas nesta categoria têm desgaste mais pronunciado.
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
Uma moeda é considerada certificada quando são encapsuladas por grandes certificadores, como a Numismatic Garanty Company (NGC), e a Professional Coin Grading Service (PCGS). Para os especialistas, estas indicações seriam a certeza do real estado de conservação da peça, e também da integridade da mesma.