No universo da numismática, as pessoas pagam valores muito elevados em leilões e sites de vendas, tudo para terem em sua posse alguma moeda incomum e rara. A demanda costuma definir o valor das peças, ou seja, quanto maior for a sua procura, mais caro o item tende a ser.
Aliás, você já ouviu falar em numismática? Esse termo é utilizado para definir o estudo, a pesquisa e a especialização em cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. A palavra também designa o ato de colecionar esses objetos, que mexem com o imaginário de milhares de pessoas no país.
Nos últimos tempos, diversos brasileiros passaram a apresentar um grande interesse em moedas raras. Em resumo, esse universo vem crescendo de maneira significativa no país, que registra movimentações financeiras bastante elevadas, atingindo patamares que muitas pessoas nem sequer imaginam.
Nesse texto, você vai conhecer uma moeda de 1 real que pode valer até R$ 500. No país, diversas pessoas estão buscando o modelo, fabricado há mais de dez anos, que se tornou raro e cuja aquisição tem sido bem complicada.
A saber, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os modelos devem ser idênticos e padronizados, contendo todas as características nos locais corretos.
Entretanto, nem sempre isso acontece, e os modelos acabam se valorizando quando apresentam alguma falha ou defeito. Como o item se torna incomum e bastante raro, muitas pessoas passam a procurá-lo, mostrando-se dispostas a pagar altas quantias por ele. Portanto, fique atento ao pegar moedas de 1 real, pois muitas delas valem bem mais do que você pode imaginar.
Em todos os lugares do país, uma moeda de 1 real tem o mesmo valor monetário. Contudo, no universo da numismática, os modelos podem ter valores bastante expressivos e distintos, a depender das peculiaridades que cada um deles possuir.
A saber, a Casa da Moeda fabricou cerca de 145,6 milhões de moedas de 1 real em 2012. Destes itens, alguns exemplares apresentaram uma falha que os tornou únicos e aumentou significativamente a sua valorização: reverso invertido.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
A saber, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação, e isso determina o valor pago pelos colecionadores. O primeiro termo se chama muito bem conservada (MBC) e se caracteriza por ter vários sinais de manuseio e uso.
No caso das moedas MBC, os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro. A propósito, estes são os modelos que possuem os menores valores no mercado.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em suma, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
No entanto, os itens realmente buscados pelos colecionadores são chamados de flor de cunho. Estas moedas não circularam no país, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são itens que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, a moeda de 1 real de 2012 que não possui defeito pode ser vendida pelos seguintes valores:
Entretanto, a moeda de 1 real de 2012 com o reverso invertido pode valer até R$ 500, mas apenas se o item for flor de cunho. Aliás, os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Isso porque, caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.