A cidade do Rio de Janeiro sediou as Olimpíadas em 2016. Naquele ano, o evento esportivo mundial marcou o país, não só pelas competições em si, mas também pelo lançamento de moedas exclusivas, que mexeram com a emoção dos brasileiros.
À época, muitas pessoas se esforçaram para completarem a coleção das moedas, que traziam estampas olímpicas e paraolímpicas. Foi uma verdadeira corrida contra o tempo, visto que o Banco Central lançou apenas 20 milhões de unidades de cada modelo, tiragem considerada pequena para o valor da peça.
Cabe salientar que a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são esses modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita. Foi isso o que aconteceu com uma moeda relacionada às Olimpíadas, mas que não foi lançada exatamente para o evento.
Na verdade, o Banco central lançou 16 moedas exclusivas para o evento. Confira as modalidades olímpicas:
Também houve a fabricação de modelos em homenagem às Paraolimpíadas, dedicadas a atletas com algum tipo de deficiência:
A Casa da Moeda ainda produziu outros dois modelos, com estampas dos mascotes dos Jogos Olímpicos, que homenagearam Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
No anverso de cada uma destas moedas, há estampas que representam os esportes olímpicos, mascotes ou bandeira olímpica, bem como a marca dos Jogos Rio e a legenda Brasil. A propósito, as peças foram lançadas em 2014, 2015 e 2016, e cada uma delas possui o ano correspondente ao seu lançamento. Já no reverso, permanece o padrão da moeda de R$ 1, com o valor de face e o ano da sua fabricação.
A saber, o Banco Central lançou uma 17ª moeda em homenagem às Olimpíadas, mas que não faz parte da coleção do evento. Isso porque o lançamento da peça aconteceu em 2012, bem antes da fabricação da coleção do evento esportivo. Trata-se da moeda da entrega da bandeira olímpica.
Aliás, no Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, há o seguinte trecho: “Apesar de inicialmente a moeda da entrega da bandeira não fazer parte da coleção das moedas olímpicas e paraolímpicas, ela foi incorporada como tal pelos colecionadores“.
Em síntese, as moedas se valorizam quando possuem uma ou várias características que as tornem incomuns e raras, e foi isso o que aconteceu com a peça da entrega da bandeira. O modelo eternizou o passe oficial da bandeira olímpica da cidade de Londres, sede das Olimpíadas em 2012, para o Rio de Janeiro, que sediou o evento em 2016.
A Casa da Moeda fabricou pouco mais de 2 milhões de unidades da entrega da bandeira, quantidade dez vezes menor que a das peças da coleção, e isso ajudou a valorizar ainda mais esse modelo. A tiragem é considerada muito baixa, visto que, anualmente, há a produção de centenas de milhões de unidades de 1 real no país.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, o modelo chega a valer R$ 200 devido a um erro de fabricação: data apagada. Em síntese, a peça tem “cunhagem fraca da data. Em alguns ângulos, chega a não estar visível“, segundo o catálogo.
Embora muitas pessoas tenham interesse de vender suas >moedas raras, nem todas sabem exatamente como fazer isso. Em síntese, os interessados em comercializar modelos raros podem conseguir isso através das seguintes maneiras:
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Em resumo, os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados e vantajosos.