Existem moedas que valem verdadeiras fortunas. Isso ocorre, em geral, quando tais peças são raras. Isso quer dizer, em outras palavras, que essas moedas são mais incomuns do que a maioria e, é claro, são muito mais difíceis de se encontrar.
No caso dessa moeda que você vai conhecer hoje, o preço impressiona. Trata-se de uma moeda de 400 Réis, cunhada no ano de 1834. Podemos achar um exemplar à venda por exatos R$ R$2.399 no site Numismática Castro, plataforma especializada na comercialização desses itens.
No anverso da moeda, notamos a legenda ao redor da borda, onde lê-se “PRETRUS.II.DGCONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.”, que significa “Pedro II, por Graça de Deus, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil” em tradução livre. Também percebamos a data de cunhagem, 1834. O valor facial “400” é exibido dentro de uma guirlanda de tulipas.
O reverso da moeda apresenta uma orla decorada com um anel tracejado. O destaque é o Brasão de Armas coroado do Império do Brasil, ladeado por ramos de café e tabaco, representando duas das principais culturas econômicas do país à época. Acima do brasão, está a legenda “IN HOC S. VINCES”.
A moeda é feita de prata, o que já a torna uma peça valiosa por si só. Além disso, apenas 6.197 unidades foram fabricadas de acordo com site que venda a unidade, o que contribui significativamente para sua raridade e, consequentemente, para seu valor no mercado numismático.
O valor de uma moeda numismática como essa de 400 Réis é determinado por vários fatores. A raridade é um dos principais, e com pouco mais de seis mil unidades fabricadas, podemos afirmar que a moeda é extremamente rara, o que também quer dizer que achar uma dessas é um grande desafio.
Além disso, a condição ou estado de conservação da moeda também influencia seu valor. Moedas em melhores estados de conservação, como as que mantêm muitos de seus detalhes originais e apresentam pouco desgaste, são geralmente mais valorizadas pelos colecionadores.
Isso é ainda mais relevante quando o assunto é moedas antigas. A tendência natural de qualquer moeda é o desgaste. Isso ocorre em razão da circulação e dos efeitos da ação do tempo. Uma moeda antiga bem conservada é muito incomum já que a maioria das peças com maior idade não sobrevive a tais intempéries incólume.
Na numismática, mede-se o estado de conservação por meio de uma classificação. Cada uma das categorias abaixo abrange moedas em diferentes graus de preservação. Quanto mais alta a classificação da moeda, mais ela vai valer.
Moeda em estado impecável. Essas moedas não têm nenhum arranhão, desgaste ou descoloração. Todas as características, como inscrições, desenhos e bordas, são plenamente nítidas. Isso explica, aliás, a razão pela qual essas moedas são tão valiosas.
Moeda que apresenta leves sinais de manuseio, mas ainda preserva 90% dos detalhes originais. Pequenos desgastes muito sutis podem ser visíveis apenas sob inspeção minuciosa. As características principais da moeda, incluindo inscrições e imagens, permanecem bem definidas e claras.
Moeda com algum nível de desgaste, mas que ainda mantém muitos detalhes visíveis e bem definidos. Sendo assim, essas moedas ainda são valiosas, especialmente se possuem características raras ou erros de cunhagem chamativos.
Moeda com desgaste considerável. O relevo original do design está mais visivelmente desgastado, e algumas inscrições podem estar parcialmente legíveis. Apesar do desgaste, essas moedas ainda podem ter algum valor, especialmente se forem raras.
Moeda com desgaste intenso, perdendo a maioria dos seus detalhes originais. Não são moedas em boas condições e, dessa forma, não chamam a atenção dos colecionadores.
Moeda extremante gasta, que pode ter arranhões profundos, manchas, corrosão e outros problemas. Essas moedas, aliás, têm baixo valor numismático, exceto em casos de extrema raridade.