O Banco Central lançou uma série numismática intitulada “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil”. Esta coleção especial representa uma iniciativa para celebrar o legado histórico e arquitetônico do Brasil, homenageando os 50 anos da fundação de Brasília, a capital modernista projetada pelo visionário Oscar Niemeyer.
Inaugurada em 1960, Brasília emergiu do cerrado como um monumento ao progresso e à criatividade humana. Seu desenho arrojado, com linhas retas e formas geométricas audaciosas, rompeu com os padrões tradicionais de planejamento urbano, tornando-se um marco na arquitetura mundial.
A cidade, projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987, apenas 27 anos após sua fundação. Essa distinção prematura destaca a importância transcendental de Brasília como um testemunho vivo do Movimento Moderno na arte e no design.
Para imortalizar esse feito arquitetônico e urbanístico, o Banco Central criou uma moeda comemorativa em prata, com valor de face de R$ 5. O anverso da moeda apresenta uma composição de imagens icônicas de Brasília, incluindo o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a escultura “Guerreiros” na Praça dos Três Poderes.
No reverso, a moeda exibe uma reprodução do esboço original do Plano Piloto, o projeto visionário que deu forma à capital. Essa representação simbólica homenageia os ideais de modernidade e funcionalidade que nortearam a concepção de Brasília.
Material: | prata |
Diâmetro: | 40,0 mm |
Peso: | 27,00 g |
Espessura: | 2,60 mm |
Bordo: | serrilhado |
Titulagem: | Ag 925 |
Eixo: | reverso moeda (EH) ? |
Circulação: | não circulada, para colecionador |
A tiragem inicial da moeda comemorativa de Brasília é de 6.000 unidades. O valor de venda foi de R$ 108,00. A moeda pôde ser comprada pessoalmente quando lançada. Hoje esta moeda pode ser encontrada com colecionadores com valores superiores a R$ 600.
O estado de conservação tem um papel específico na avaliação do valor de uma moeda rara. As moedas são categorizadas segundo o grau de desgaste e conservação, variando de peças em estado impecável até aquelas com desgaste evidente.
Essa categorização é frequentemente empregada por entusiastas e especialistas em numismática para estabelecer o valor de uma moeda.
Aqui estão as principais categorias de classificação:
Essas categorias são empregadas tanto no Brasil quanto no exterior, com ligeiras diferenças na designação.
Além do estado de conservação, existem outros fatores que influenciam diretamente a raridade e o valor de uma moeda para os colecionadores. Incluem-se entre os fatores mais significativos a considerar: