Se você tem uma moeda de 10 centavos ao alcance das mãos nesse momento, pegue agora e observe atentamente o desenho de Dom Pedro no anverso. Essa simples observação é suficiente para entender se o exemplar que você tem em mãos é valioso ou não.
De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, existem quatro casos de moedas de 10 centavos que possuem esse pequeno defeito, e que podem ser vendidas por um bom dinheiro no final das contas.
A boa notícia é que você não precisa ser um especialista na área da numismática para identificar esse item. Ao prestar atenção na cabeça do desenho de Dom Pedro, você pode aprender a diferenciar uma moeda valiosa de uma moeda comum que está em circulação pelo país.
Para ajudar nesse processo de identificação do exemplar, vamos listar abaixo um grupo com as principais características das moedas de 10 centavos da segunda família do Plano Real.
Essas informações, que foram previamente disponibilizadas pelo Banco Central (BC), são importantes para que você entenda se o exemplar que você tem mãos é verdadeiro ou uma falsificação
Veja na lista abaixo:
Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.
De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.
Mas afinal de contas, qual é o erro na cabeça de Dom Pedro que pode fazer a moeda de 10 centavos ser considerada valiosa?
Tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados, é possível afirmar que o erro em questão é conhecido entre os colecionadores como DATA MARCADA.
Basta prestar atenção logo acima da cabeça de Dom Pedro para entender se existe alguma indicação de data, mesmo que leve, presente na moeda. Se sim, estes são os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados:
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.