Inicialmente, os ministros avaliam a possibilidade de referendo de medida cautelar na pauta da sessão virtual subsequente à decisão do relator.
Com efeito, a proposta refere-se ao art. 21, inciso V, com a criação dos parágrafos 5º e 6º:
“Parágrafo 5º: A medida cautelar concedida nos termos do inciso V produzirá efeitos imediatos e será automaticamente inserida na pauta da sessão virtual subsequente para julgamento do referendo pelo colegiado competente.
Parágrafo 6: Na hipótese do parágrafo anterior, o ministro relator poderá optar por apresentar o feito em mesa na primeira sessão presencial subsequente à concessão da decisão, sem prejuízo de sua manutenção na sessão virtual se não for analisada.”
Diante disso, a presidência e o ministro Celso de Mello aceitaram a proposta.
Contudo, o ministro Marco Aurélio a rejeitou.
Por sua vez, o ministro Edson Fachin elaborou esta proposta.
Para tanto, discutiu o teor dos artigos 21 e 234, do RISTF, no sentido de ser possível recebimento ou rejeição de denúncia, monocraticamente.
Além disso, sustentou que essa é uma prerrogativa que até mesmo magistrados de primeiro grau possuem.
Neste caso, o ministro presidente Dias Toffoli rejeitou a proposição, enquanto o ministro Celso de Mello votou por aceitar a proposta e o ministro Luiz Fux pediu vista.
Outrossim, discutiram a possibilidade de haver sustentação oral em caso de rejeição de denúncia.
Contudo, o ministro Toffoli votou para rejeitar a proposta, ao passo que o ministro Celso de Mello aceitou a proposta.
Durante a sessão, os ministros iniciaram a deliberação acerca da possibilidade de revogação de quatro dos incisos do artigo 23, do RISTF, quais sejam: I, III, IV e V.
Vale dizer, somente seria passível de revisão, a ação de revisão criminal, sendo extintas todas as demais.
Isto é, ação rescisória, ação penal originária, recurso ordinário criminal e declaração de suspensão de direitos.
Por fim, sobre este assunto, o presidente do STF Dias Tóffoli e o ministro Celso de Mello acolheram a proposição e, em contrapartida, o ministro Marco Aurélio a rejeitou.