O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou neste domingo (24) durante visita a uma escola em São Vicente, no litoral de São Paulo que abstenções no Enem 2020 eram esperadas. Nesse sentido, o ministro fez comparação com a edição anterior do exame: “Em 2009, nós tivemos 37% de abstenção. Não tinha pandemia, não tinha crise financeira, não tinha nada. No ano de 2019, nós tivemos 23% de abstenção. Então, era esperado uma abstenção”, declarou.
No primeiro dia de provas da versão impressa do Enem 2020, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) registrou mais de 50% de abstenções.
O representante do Ministério da Educação ainda falou da ausência dos participantes treineiros. “Desse grupo, 550 mil eram treineiros. Nos últimos dias, tivemos recorde de inscrição de treineiros, porque a inscrição era de graça. Imagina o pai de um adolescente de 16 anos, vendo o que viram no Amazonas, 24 horas no ar. A mãe vai virar para o filho e falar ‘você é treineiro, não precisa ir’”, afirmou o ministro.
Ribeiro esclareceu ainda que os candidatos que não puderam realizar a prova por conta da lotação máxima das salas não serão prejudicados. “Por falha de planejamento, eles não vão ser prejudicados. Eles vão, de fato, ter a oportunidade de fazer a prova”, disse. De acordo com o Inep, nesses casos, os estudantes podem solicitar a reaplicação do exame, prevista para acontecer nos dias 23 e 24 de fevereiro.
Conforme o ministro, o MEC recebeu muitos pedidos pelo adiamento do Enem, mas também houve pedidos para que a pasta mantivesse as datas.
Neste segundo domingo de aplicação de provas do Enem 2020 (versão impressa), o ministro visitou duas escolas durante a realização das provas. Por volta das 15h30, ele esteve na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professora Laura Filgueiras, em São Vicente. Posteriormente, Ribeiro se dirigiu ao Colégio do Carmo, em Santos.
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