Você já se sentiu sobrecarregado pela quantidade de coisas que tem em casa? Já teve dificuldade para encontrar algo que precisava ou para manter a ordem e a limpeza do seu lar? Você já se perguntou se realmente precisa de tudo o que possui ou se poderia viver com menos? Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, talvez seja hora de conhecer o minimalismo doméstico.
Esse conceito, que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo todo, propõe uma forma de viver mais simples, consciente e leve, baseada na redução do consumo e na eliminação dos excessos.
Neste artigo, vamos explicar, então, o que é o minimalismo doméstico, quais são os seus benefícios, como começar a praticá-lo e como mantê-lo no seu dia a dia.
O minimalismo doméstico é uma filosofia de vida que busca simplificar e organizar a casa, eliminando tudo o que é desnecessário, inútil ou que não traz felicidade. Assim, o objetivo é criar um ambiente mais funcional, harmonioso e acolhedor, que reflita os valores e as prioridades dos moradores.
Portanto, o minimalismo doméstico não significa ter uma casa vazia, sem personalidade ou sem conforto. Pelo contrário, significa ter uma casa com apenas o essencial, com objetos que tenham um propósito, um significado ou uma beleza. Significa também ter mais espaço, mais tempo e mais liberdade para desfrutar da vida.
O minimalismo doméstico traz diversos benefícios para quem o adota, tanto no âmbito material quanto no emocional. Veja alguns deles:
Se você se interessou pelo minimalismo doméstico e quer começar a praticá-lo na sua casa, saiba que não há uma regra ou um método único para isso. No entanto, existem algumas dicas gerais que podem te ajudar nesse processo. Veja:
Primeiramente, antes de começar a se desfazer das coisas, é importante ter clareza sobre o porquê de querer adotar o minimalismo doméstico. Qual é a sua motivação? O que você espera alcançar com essa mudança? Como você quer que seja a sua casa e a sua vida?
Essas perguntas podem te orientar na hora de tomar decisões sobre o que manter ou descartar.
Não tente mudar tudo de uma vez só, pois isso pode ser frustrante e desanimador. Portanto, escolha um cômodo ou uma categoria de objetos para começar e vá avançando aos poucos. Mas lembre-se de que o minimalismo doméstico é um processo contínuo e gradual, que requer paciência e persistência.
Para decidir o que fica ou sai da sua casa, faça algumas perguntas: eu uso isso com frequência? Eu preciso disso? Eu gosto disso? Isso me faz feliz? Se a resposta for não para alguma delas, considere se desfazer do objeto.
Você pode, então, doar, vender, reciclar ou jogar fora dependendo do estado e da utilidade dele.
Em seguida, depois de descartar o que não é necessário, é hora de organizar o que ficou. Para isso, use o bom senso e a criatividade. Sendo assim, agrupe os objetos por categoria, tamanho ou função. Guarde-os em locais acessíveis e visíveis.
Use caixas, cestos, gavetas ou prateleiras para armazená-los. Etiquete-os se for preciso. Pois o importante é que cada coisa tenha o seu lugar e que você saiba onde encontrá-la.
Mas depois de começar o minimalismo doméstico, o desafio é mantê-lo no seu dia a dia. Para isso, é preciso adotar alguns hábitos que vão te ajudar a evitar o acúmulo de coisas e a manter a ordem e a limpeza da casa. Veja alguns deles:
Antes de comprar algo novo, pergunte-se se você realmente precisa, quer e pode pagar por isso. Evite compras por impulso ou por influência alheia. Prefira produtos de qualidade, duráveis e sustentáveis.
Faça uma revisão periódica dos seus objetos e verifique se há algo que você não usa mais, que está estragado ou que não te agrada mais. Se houver, livre-se disso sem dó nem culpa.
Por fim, crie o hábito de guardar cada coisa no seu lugar depois de usá-la. Sendo assim, não deixe a bagunça se acumular por muito tempo. Reserve alguns minutos do seu dia para arrumar e limpar a casa.